831-889 a.P.C (Após a Praga Carmesim)
EIDREN: Quando Sironde caiu em 831, houve uma grande diáspora, principalmente de anões. Alguns se juntaram a então rebelião de Snefalls no norte do país, enquanto o restante ainda leal ao trono de Silvermaul se mudou para Eliond. Nas décadas seguintes, o exército de Death marchou ao sul tomando Thoemoor e em seguida o restante da Península de Chrosa. Com o exército e moral enfraquecido, ambos os países mais poderosos de Eidren (Alira e Pryr) não conseguiram lutar contra a rápida expansão do oponente. O povo anão de Snefalls, o Clã Primeirino, e o povo halfling de Harthus se aliaram em defesa de Pryr formando o novo país chamado Ser Dvetrik (A Nova Fronteira, em anão), em 889. O povo de Alira, agora sem duas das suas cidades mais importantes (Narby e Thoemoor), recuou para o extremo oeste do país e tomou Kharbharuth (uma pequena cidade de grande população anã) como nova capital do país. Death também tomou as terras que prometera reinvidicar, nos Picos do Nether, e converteu a população tiefling para serví-la. Os tieflings que se opuseram ou foram escravizados na pós-vida ou fugiram juntos com os drows para dentro do Nether. Snefalls e Harthus se aliaram em defesa de Pryr formando o novo país chamado Ser Dvetrik, em 889. O povo de Eidren começou a referenciar a tragédia como novo ponto marcante da história, nascendo assim o Calendário Sirondiano, que data como origem a queda de Sironde. Este calendário é majoritariamente utilizado pelo povo de Eidren, sendo menos popular no Oeste.
EVERSHAW: Com o declínio da influência dos países de Eidren, as colônias de Evershaw puderam facilmente se tornar independentes, se aliando e fundando o país Evershaw. Com isso, fecharam as bordas, impedindo de qualquer um entrar ou sair legalmente e executaram qualquer figura influente ainda leal as antigas capitais.
AS TRÊS REPÚBLICAS: Nas três ilhas das repúblicas ocorreram grandes batalhas contra invasores extraplanares, principalmente em Zedong Bai e Korenaka. Uma gigantesca fenda se formou no coração de Korenaka, transportando aberrações do Mundo Profundo para Einari. Os korenakajins foram massacrados por causa do fraco governo descentralizado, apesar de ser um povo um povo guerreiro. Os Báizédōngrén conseguiram vencer os seus invasores extraplanares, mas ruíram quando os elfos aproveitaram a fraqueza do país e os invadiram.
DOMARION: Os druidas de Domarion se dispuseram a ajudar todos os povos durante a Convergência. Por causa disso porém as forças de Domarion se diluíram rapidamente, deixando as grutas e os templos antigos abandonados. Sybil aproveitou essa dispersão para separar vários círculos druídicos pelo mundo, para que possam proteger a natureza de todos os cantos. A própria arquidruida então tomou rumo a Eidren para proteger sua terra natal.
889-956 a.P.C
ALIRA: Com o acesso vantajoso de Death nos Picos de Nether, a lichess conseguiu invadir a ilha de Eliond, causando assim a segunda grande diáspora anã. O povo anão sobrevivente das duas tragédias, agora chamado de Anões Solares, fugiu para o Jardim de Yvor. Com a situação alarmante em Eidren, os países humanos se juntaram em um conselho e propuseram uma junção dos povos humanos sob um só governo. Os três países passaram por tragédias parecidas, e nenhum estava em condição de ceder a soberania de seus territórios em prol da humanidade. O plano de junção, então, foi postergado. Porém, com a ascensão de um grupo em território alirano que se diz descendente da Ordem dos Cavaleiros da Justiça, a soberania de Alira foi contestada pela envetual nação rebelde que se formou dentor do seu território. Adotando o nome do antigo grupo, essa nação mostrou bastante força de vontade e união ao reconquistar algumas das terras tomadas pelo exército de Death na Península de Chrosa. Eventualmente, a soberania de Alira foi contestada e os dois grupos entraram em guerra civil. A guerra se iniciou em 951 a.P.C, durou 5 anos e terminou com a derrota de Alira e a execução de Tyres Wagstaff, terminando assim a dinastia de Farad. O novo governo foi instaurado pelo então líder da Ordem, Ulf Aksel.
IMPÉRIO DE AYWIN: Com a morte de Aywin, o Conselho da Lua pôde reinvidicar o poder que antigamente tinha sobre o país. Com o apoio das casas nobres, o Conselho da Lua assumiu uma oligarquia sem muitas oposições. Apesar de governarem com punho de ferro, o Conselho abrigou o povo élfico de Helenor quando fugiram de Alira. Com a maioria dos povos élficos reunidos, o Conselho renomeou o país para o antigo nome de Kat'Varolst. Abençoados por um número minúsculo de invasões durante a Convergência, o povo élfico pôde concentrar em tomar as terras ancestrais em Cawold dos humanos. Após a tomada da cidade sagrada, os elfos se puseram a retomar os estudos divinos sobre magia que era tão importante e central a sua civilização. Com a retomada de Cawold, agora com seu antigo nome de Rirrunanil Druri, os elfos libertaram o balenorn aprisionado a milhares de anos em uma das ruínas ancenstrais o mago Zenxis. O Conselho da Lua colocou Zenxis como a principal face dos Altos Conselheiros, e juntos começaram a pensar em como poderão consertar as falhas planares causadas pela Convergência.
Zenxis, baelnorn de Rirrunanil Druri |
956-1063 a.P.C
IMPÉRIO AKSELIANO: A Nova Ordem dos Cavaleiros (como se chamaram) continuou defendendo suas bordas contra os ataques do exército de Death, lentamente reconstruindo o legado deixado pelo povo de Alira. A Ordem rapidamente prosperou, enquanto Beornward era atacada pelo Império Élfico e Durukan lutava contra invasões de demônios do sul. Nessas décadas, a Ordem tomou a dianteira na soberania humana e logo foi revivido o acordo de junção dos povos humanos. Com o fervor e o fanatismo dos habitantes da Ordem pelo seu glorioso líder Aksel, não demorou para os outros países aceitarem o acordo e serem anexados em 1043 a.P.C, formando assim o maior império humano até agora. O Império, como é comumente chamado, adotou uma política (originária do pensamento dos descendentes da Nova Ordem) bastante xenofóbica com não-humanos e hostil com usuários de magia arcana, que é considerada heresia e magia proibida.
DOMARION: As terras druídicas foram facilmente anexadas pelo Império Akseliano, por terem sido praticamente abandonadas. Sybil nunca retornou à Gruta Sagrada de Whyx, tomando pra si uma vida nomádica e simples.
KAT'VAROLST: Os elfos, com ajuda dos eladrins das casas nobres, conseguiram contatar novamente com os dragões de outrora, reformando a antiga aliança entre os elfos e os dragões, principalmente os metálicos.
SER DVETRIK: O país dos anões e halflings tomaram a decisão de se isolar completamente do mundo, aproveitando sua autosubsistência e distância do restante. As colônias na Ilha de Evershaw foram a muito tempo tomadas pelo novo governo que se formou, independente do Império Akseliano.
1063-1152 a.P.C
IMPÉRIO AKSELIANO: O Império Akseliano se demonstrou uma força a ser considerada, ainda prosperando desde sua incepção. O atual imperador é Zacharias Aksel, descendente de Ulf. A política do Império ainda condena gravemente qualquer usuário de magia e cultua Ulf Aksel como encarnação de Elo e patrono da humanidade, e certos heróis da época da Convergência como santos, como Farad (apesar de deturparem os poderes arcanos de Farad como "milagres"), Travis Ward, e outros humanos. Também modificaram (por motivos políticos) a participação de não-humanos na guerra, acusando Marvin e Luck de causarem a capital de Alira a sumir, utilizando esses eventos como exemplos de que não-humanos estão do lado dos monstros extraplanares. Apesar disso tudo, o conhecimento geral da época da Convergência é só recordado entre estudiosos e o clero de Aksel. Cidadãos comuns do Império não sabem as intrinsecidades dessas informações, e só acreditam que as outras raças, principalmente aquelas ligadas de alguma forma com magia arcana e/ou outros planos (como elfos, tieflings, genasi, etc) são desconfiáveis e perigosos. As colônias do Império e territórios mais distantes costumam ser mais lenientes com não-humanos, com alguns lugares alcançando até a convivência.
Zacharias Aksel, atual Imperador da "Humanidade" |
SER DVETRIK: O atual rei dos anões e halflings é Lostrin Frostbuckler. Ser Dvetrik desde o isolamento focou seus esforços na reconquista das terras anãs do exército de Death. A conquista mais recente foi uma das cidades antigas da Cordilheira de Icewall. Os anões ainda mantém uma cultura tradicional, voltada ao pequeno e fechado panteão dos deuses anões. Apesar de serem descendentes do povo Snefalleno, o Clã de Ferro perdoaram seus irmãos Terceirinos pelos erros do passado, e culpam a queda dos povos de Eidren nos outros povos por causa da "incompetência" de Alira e da ausência dos elfos na proteção de Einari. Da política xenofóbica do Império de Aksel e dos Anões de Ferro culminou-se em um rancor mútuo entre as espécies.
Lostrin Frostbuckler, rei de Ser Dvetrik |
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