quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Capítulo 5: Peregrinação para a Torre

42/05/1153

    O grupo chega na cidade de Kame, em direção a Cheaton. Para agilizar a viagem, eles vão em busca de cavalos nos estábulos da cidade, onde encontram Horlan Flintleaf, um halfling especialista em criaturas. Horlan revela que os halflings da cidade não criam cavalos, somente pôneis, mas ele tem planos de criar bestas fantásticas. Horlan então pede ao grupo um favor: que tragam um ovo de grifo de um ninho perto da cidade, e em troca eles podem ter a mãe grifo como montaria se amarrarem uma corda mágica em seu pescoço. O grupo aceita o favor, e logo fazem exatamente o que foi pedido, apesar de uma pequena diferença: Horlan deu ao grupo a corda errada, fazendo o grifo tomar consciência.

Horlan Flintleaf
 
    Com a mãe grifo agora entendo e falando Comum, o grupo desiste em tentar roubar o ovo. Junto com o grifo, eles voltam aos estábulos e conversam com Horlan sobre o ocorrido. As três partes entram em um empasse: Horlan não liga para a mãe grifo, ele só quer o ovo para criar; A grifo rejeita entregar seu filho para Horlan, mas é compelida magicamente a ajudar o grupo; O grupo pondera a moralidade de vender forçadamente o ovo da grifo agora consciente, mas também quer evitar antagonizar os moradores da cidade. No final, a mãe grifo ameaça Horlan e o halfling desiste da ideia e pede que todos saiam de sua loja.
    Com ajuda da mãe grifo (que batizam de Grifinória), o grupo toma o caminho para Cheaton.

Grifinória

45/05/1153

    Monthor conta sobre sua natureza e o que aconteceu nas minas de Pomstitzduhr.

48/05/1153

    Chegando em Cheaton, eles veem uma grande fila para a entrada da cidade. Sem querer chamar atenção, eles escondem Grifinória na floresta e se aproximam da fila. Na fila, Astro reconhece Eirini, que trocam uma conversa sobre o que aconteceu desde então. Eirini diz que precisa falar com os magos da cidade, e tinha chegado a pouco tempo. Astro, Föhrmir e Monthor se unem com Eirini e esperam na fila.

    A fila se demonstra bem maior e demorada do que parecia, então o grupo formula um outro jeito de adentrar na cidade. Eles se reúnem com Grifinória, e voam por cima da cidade, parando em cima de um telhado. Na ala da cidade onde pararam, não se pode ver ninguém andando pelas ruas. Suspeitos, eles decidem procurar alguma autoridade na cidade para questionar. Chegando nos portões da ala, eles descobrem com os guardas que esta ala da cidade está quarentenada devida a uma doença desconhecida.

    O grupo vai para a entrada da cidade e conversam com um médico dos Heróis de Aasis. O médico revela que a doença que afetou a cidade é a mesma que assolou a vila de Föhrmir. Eles questionam o médico sobre uma possível cura, mas eles revelam que a doença é bastante resistente a cura divina e tem origens extraplanares. Sem nenhuma outra opção, eles vão para o Quartel General da Associação de Proteção Mágica falar com os Magos Azuis. 

    No quartel, eles são atendidos e logo falam com o mago encarregado desse quartel: o jovem Khaled, já Embruxador dentre os membros da APM. O grupo pede essa audiência em nome da cidade de Cheaton, que corre um grande risco. Khaled, em retorno, revela possíveis locais de onde podem encontrar respostas para seus problemas: a perdida cidade de Celeste, onde os maiores magos de gerações passadas viveram; o conhecimento extensivo de magia dos elfos de Kat'Varolst; e a vasta Biblioteca dos Arcanaloth, localizada na primeira camada de Aedreanium, Eshogan.

Khaled

    Com essa informação, o grupo decide comprar um cavalo e partir para Kukehasduhr, a cidade mais próxima com teleporte. Khaled os dá um passe da Associação de Proteção Mágica que os concede maior liberdade entre as cidades afiliadas aos Magos Azuis.

52/05/1153

    O ovo da Grifinória finalmente choca, dando a luz a um lindo bebê grifo!

08/06/1153

    O grupo chega em Kukehasduhr em uma circunstância não tão diferente de Cheaton. A cidade está em alvoroço, e as pessoas se indignam das autoridades. A causa disso tudo é uma joia preciosa que foi roubada do cofre dos Kaofpem (Coração-de-Pedra). Sabendo que isso leva o portal a estar fechado para o público, eles tentam resolver o problema da joia indo diretamente para a casa dos Coração-de-Pedra, onde o mordomo de Kled Kaofpem os atendem.

Kled Kaofpem

    Eles descobrem que a gema foi roubada na mesma manhã, diretamente do cofre dos Coração-de-Pedra. Então de lá eles vão para o cofre, onde são barrados e impedidos de adentrar o cofre. Logo eles têm a ideia de falar com o lorde da cidade, Bikhna Skalgatir Kaofshizul, e pedir acesso aos cofres, mas logo descobrem que devido ao passe que Khaled os deu, eles podem acessar o teleporte.

Bikhna Skalgatir Kaofshizul

    Com essa informação nova, o grupo se reúne e discute o que deve ser feito agora. Astro sugere que eles permaneçam na cidade por uns dias, procurando por uma chave de teleporte que leve à Rirrunanil Druri (Capital Lunar) e que resolvam o mistério da joia enquanto isso.

    Após uma profunda investigação sobre o mistério, eles suspeitam da família Kitzeklit (Forja-de-Ferro), pois Izara Kitzeklit foi a última a usar o cofre. Eles enfrentam os membros da família Kitzeklit, Izara e seu irmão Kadu, e descobrem que seu irmão Garrik está sumido desde manhã.

    O grupo sai da casa dos Kitzeklit, e Dav (filho de Kadu) revela que Izara voltou do cofre sozinha e com um dinheiro extra. Os aventureiros decidem confrontar o guarda do cofre e perguntar sobre Tarik. Eles esperam até a troca de guarda por Tarik, mas o guarda não vem. Então decidem retornar aos Kitzeklit e enfrentá-los novamente, e Izara admite que encontrou Tarik e Garrik lutando entre si, onde Garrik perdeu. Tarik então deu Izara uma bolsa de dinheiro e pediu seu silêncio. Izara aceitou.

     Eles encontram Garrik nos esgotos da cidade, após uma procura na taverna Lhama Sorridente, e o anão confessa que Tarik estava o devendo dinheiro e veio cobrá-lo, mas apanhou. O grupo tenta conseguir alguma informação de Garrik, que dá o enderenço de Tarik. Eles vão até a casa de Tarik, e o encontram morto. O estranho é que ele parece estar morto faz dias, e isso não bate com a aparição de Tarik no cofre. O grupo se assusta com quão mais perigoso esse assunto ficou, e se decepcionam com o que encontraram até agora, e decidem esquecer da procura.

09/06/1153

    Astro arranja um emprego em uma loja mágica cuidada por Penbor Bikwer, uma gnoma maga excêntrica, enquanto Eirini e Föhrmir arranjam um emprego no Lhama Sorridente, se tornando bons amigos da atendente da taverna Ádila Puhumka (Malha-Acre), e o frequentador Elmdig Nikher (Matarraio).


Penbor Bikwer

Ádila Puhumka

Elmdig Nikher

27/06/1153
    Ao longo das semanas, Astro consegue encontrar a chave que precisam para partir para a Capital Lunar. Se despedindo de seus novos amigos, eles teleportam para um gazebo em um lugar afastado do centro da cidade.

    Logo pouco depois de andarem pelo centro, eles são abordados por um guarda elfo, que se surpreende em ver Idyrarirtha (Não-Elfos) por Druri. Ele logo acompanha o grupo para o Palácio do Senado, onde encontram Taeral Qinro, senador de Druri. Eles são bem recebidos pelo senador, que quer melhorar visão que os elfos nativos têm dos Idyraritha, e decide ajudá-los com seus problemas como um presente de boas-vindas. Ele revela o local que procuram: a Torre de Ado Sago, um local onde está agregado todo conhecimento mágico importante dos elfos. Taeral também demonstra um ato de boa confiança e revela o local do Baelnorn de Druri, Zenxis, um elfo imortal importantíssimo para todos os elfos lunares. 

Taeral Qinro

Baelnorn Zenxis

    Com a ajuda de Zenxis, Harvemirz e Monthor revivem em corpos mortais (apesar de terem raças diferentes) e o bebê grifo é abençoado pela mesma magia que sua mãe, deixando-o capaz de falar. Zenxis também nomeia o grifo de Ammyil (Alegre). Taeral os concede um serpe companheiro chamado Rybygidel (Asa-do-Norte) como montaria para além das montanhas.

Ammyil


Rybygidel
 

28/06/1153

    Com as prioridades em ordem, eles se preparam para partir para a Torre de Ado Sago, parando em uma caverna não tão distante onde um louco elfo chamado Naertho monta um exército de golems para invadir Druri. Taeral pede que eles o derrotem e tragam para a Capital, mas Harvemirz acidentalmente o mata. Taeral fica desapontado, mas os agradece de qualquer forma e os paga pelo serviço. 

38/06/1153

    O grupo para em Mosrane, e logo se enturmam com os elfos locais. Föhrmir conhece Laiex, um elfo filho de fazendeiro que sonha mais alto do que pode, que apresenta sua irmã e os conta de um tiferino que veio a Mosrane com o objetivo de peregrinar além das montanhas e através do deserto, em busca da Torre de Ado Sago. Logo o grupo conhece Celeste, tiferino misterioso com o mesmo objetivo que eles
    Após um bom round de bebidas, uma dança descontrolada e algumas mesas caídas, o grupo se põe a dormir.

39/06/1153
    Logo pela manhã eles percebem um problema: Grifinória e o serpe Rybygidel podem carregar até um certo número de passageiros voando em velocidade máxima: com a adição de Celeste, a viagem se atrasa um pouco. Astro então pensa em um plano: voar por cima das montanhas cortará caminho pelo deserto, e, se tiverem sorte, poderão encontrar um outro serpe no caminho que pode servir de montaria. Não é dos planos mais firmes possíveis, mas todos concordam (Celeste ainda relutante). 

44/06/1153

    Chegando no topo das primeiras montanhas, eles avistam um serpe selvagem contornado um dos picos, e decidem perseguí-lo. Eles encurralam o serpe num rochedo, mas, para a surpresa de todos, um Dragão Vermelho Adulto aparece de trás dos rochedos, encobrindo-os em uma sombra terrível. Föhrmir, Astro, Monthor e Grifinória avistam uma entrada de caverna nas paredes da montanha não tão distante, e voam diretamente para lá, evitando o dragão completamente. Mas o grupo que montavam em Rybygidel não teve tanta sorte. O serpe demorou para perceber o perigo, e quando se aproximou da entrada já era muito tarde: o dragão solta sua baforada de fogo, cobrindo Harvemirz e Celeste, com Eirini se desviando das chamas se pendurando embaixo do serpe. 

Dragão Vermelho Adulto

    Chamuscados porém vivos, eles alcançam a entrada e se escondem nas profundezas dos túneis à frente. Celeste cuida dos ferimentos de Harvemirz, e o grupo decide descansar desse encontro assustador. Enquanto descansam, Föhrmir decide investigar à frente sozinho, seguindo os túneis escuros. O golias encontra uma estátua, que em élfico está escrita: "Os Cavaleiros de Brunarthig Hathaldwi mataram um demônio aqui", e uma porta de um templo há muito tempo abandonada. Ele adentra o templo, e na escuridão leva um virote de besta no corpo. Sem poder ver o que o assola e já bastante machucado pelo veneno, Föhrmir decide recuar e voltar ao grupo. 

    Astro se desespera e decide voltar pelo caminho do dragão, que o reencontra na boca da caverna. O dragão é visto mastigando os restos de Rybygidel, que tentou fugir após o grupo o deixou. Completamente amedrontado, Astro retorna ao grupo. Celeste desenvolve um plano para invadir o templo e derrotar o adversário misterioso. Eles retornam ao templo, que agora a segunda porta para dentro jaz fechada. Celeste questiona quem estiver lá dentro sem nenhuma resposta. Föhrmir arromba a porta e eles adentram. 
    
    Logo veem uma cena assustadora: pilhas de esqueletos de elfos adornam cada canto do templo, e um enorme buraco na parede chama muita atenção. Eles investigam o lugar e logo descobrem o possível egresso do agressor: um poço sinistro no fundo do templo, e uma escada longa que leva a um lugar desconhecido. Celeste desce a escada corajosamente na frente do seu grupo devido a sua magia de invisibilidade, e descobre que essa escada expande por 10 metros de descida e leva à uma pequena câmara cavernosa com uma só fissura na parede oposta.

    A fissura se demonstra pequena demais para o companheiro gigante Föhrmir, que teve que ficar para trás. Para não ficar sozinho, Monthor e Harve decidem acompanhá-lo em busca de uma passagem alternativa no andar de cima. Enquanto isso, Astro, Celeste e Eirini seguem em frente, com Celeste saindo da fissura e o restante permanecendo em espera. Celeste logo avista um terrível oponente, um demônio de escamas pretas que devora um drow logo à frente. 

Demônio devorador de almas

    Celeste decide derrotar o monstro, que acaba o percebendo através do som. Os dois logo engajam em combate, com o demônio se mostrando um adversário letal. Celeste tem seu antebraço mordido profundamente e logo Eirini e Astro aparecem para ajudá-lo. Apesar do monstro ser forte, Eirini o atordoa repetidamente, deixando-o ineficaz e o grupo logo derrota o monstro.
    
    Após a (não tão) árdua batalha, Eirini avista uma figura desconhecida, que fala telepaticamente com Celeste e pede que o grupo fuja para o outro lado da caverna. Vendo mais demônios se aproximando, eles fogem através dos túneis ao fundo. Parando para descansar, eles encontram uma grande caverna iluminada por cogumelos bioluminescentes e cristais brilhantes. Eles seguem o caminho até uma cidade-fábrica abandonada por muito tempo. 

Dyrthil, armadura cerimonial


Dyrthil, rosto

    Logo depois, a figura chega no local e se revela: ela é uma drow muda exilada pelo seu povo, que teme a invasão demoníaca vinda de um portal aberto para o Abisso. Eles decidem se aliar a figura, e descansar ali por alguns dias e completar o treinamento.

    Enquanto isso, Föhrmir, Harve e Monthor se reencontram com Grifinória e seu filho, e seguem pelo caminho do buraco do templo, chegando até o fundo e não encontram nada. Decidem então dormir, já exaustos de toda viagem.

45/06/1153

    Föhrmir, Harve e Monthor decidem então voltar para a boca do complexo de cavernas, onde o dragão os encurralou. Monthor vai à frente ver se o dragão ainda os espera, e vê que o dragão descansa sobre o rochedo, distraído. Usando essa distração, o quinteto escapa das montanhas, retornando para Mosrane.

49/06/1153

    Astro, Celeste e Eirini completam o treinamento.

59/06/1153

    Föhrmir, Harve e Monthor completam o treinamento.

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