segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Whyrthar: Solar Elves
Dusmegar: Heavenly Elves
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Capítulo 2: Gukhik Beduhr
04/04/1153
Durante a viagem ao continente, Seelie destranca a tranca mágica do pergaminho com a spell Knock, revelando o conteúdo:
"Comandante Berta
Temos informações confiáveis o suficiente para determinar o paradeiro do livro. Ele está na posse de um membro da Guilda de Ladrões, então fique atento a seres mascarados. É imprescindível o resgate deste livro, e a existência dele fora dos cuidados do Alto Clero do Império é um perigo para todos os Humanos. Não falhe.
-R."
O grupo junta as peças e determina que o livro em questão deve ser o livro encadeado que Wei passou a Harvemirz.
06/04/1153
O grupo decide parar nas margens da baía de Rhayady em busca de comida. Seelie e Melanie, no entanto, se perdem na floresta e são emboscados por goblins selvagens. Jolos e Harvemirz partem algumas horas após em resgate, enquanto Clara cuida do barco.
07/04/1153
O grupo se reúne no barco novamente e retorna à viagem.
09/04/1153
Adentrando uma falha nas falésias dos desfiladeiros de Rhayady, o grupo se encontra em um humilde posto de troca. Recebidos por um nobre anão, eles descobrem um pouco sobre o "favor" que Jolos marcou com o anão. Ele se apresenta como Nekatir, um rico comerciante patrocinador de aventureiros. Nekatir os recebe em Gukhik Beduhr, uma fortaleza anã muitíssima longe das terras ancestrais. Ele também pede que os aventureiros esperem alguns dias para poder passar os detalhes do trabalho.
Soltos em uma cidade desconhecida, os aventureiros aproveitam as oportunidades de trabalho para recuperar o dinheiro gasto na viagem. Clara arranja um trabalho com Gassaek Metalmantle, um engenhoso anão inventor, enquanto Seelie e Harvemirz arranjam um professor de magia arcana rúnica, Kardel Runeborn. Melanie procura trabalhos mercenários de detetive, e se aloja na taverna.
Gassaek Metalmantle |
Kardel Runeborn |
Venali Drannor |
Shandalar Drannor |
15/04/1153
No começo da semana em Dule Eina, Nekatir manda mensagens para o grupo se reunir na taverna. Se reunindo numa mesa com Nekatir, Jolos, e dois outros anões contratados pro serviço: Yurgos, um mineirador especialista em escavações e Grutrok, um ávido guerreiro bárbaro guarda-costas. Nekatir também explica melhor o que precisa que o grupo faça: uma câmara misteriosa foi descoberta em uma das escavações das minas de Gukhik Beduhr. Eles decidem então partir na próxima manhã.
Yurgos |
Grutrok |
Korred |
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Campanha: Culto do Corvo | Capítulo 1: Conflitos em Sunheap
69/03/1153
A aventura começa com Melanie Voss, recém-promovida inquisidora da Corte da Justiça, a sede do governo do Império responsável por investigar, interrogar e julgar casos específicos voltados a qualquer indivíduo considerado infrator das Leis Arcanas. Sua superior, Magistrada Verona, a enviou para assistir a manopla expedicionária em Sunheap, comandada por Berta Mulch, investigando qualquer comportamento suspeito entre os cidadões da cidade. Desnorteada, Melanie trombou com uma família nas docas que a acolheu pelos dias que ficou na cidade, um senhor de idade chamado George e seu neto Henry.
Melanie chega no quartel dos Inquisidores de Sunheap, uma organização não-governamental leal ao Império. Através da oferta do mosqueteiro Robin Rodier, Melanie parte em busca de ajuda para resolver o mistério de uma casa abandonada nas margens da cidade.
Melanie visita a taverna em busca de tal ajuda, onde encontra uma multidão adorando um paladino da Legião de Ouro. Após essa baderna, o paladino se retira em seu quarto e Melanie o segue para dentro. Conversando através da porta, ela oferece ao paladino o trabalho que foi empregada. Clara Voyager, que se passava pelo paladino Rowlland Cosyngton, não quer revelar seu disfarce, mas devido a problemas monetários, também quer muito a oferta. Então, Clara pula da janela do lado do desfiladeiro direto para o rio, e corre à frente da taverna em busca de Melanie. As duas se reúnem, e Clara se voluntaria para o trabalho.
À noite, quando as duas colegas se retiram para dormir, um corvo visita a janela da casa de George, em busca de Melanie. Voron é seu nome, e ele sugere um plano de ação que removeria as respectivas maldições dos envolvidos. Sem hesitar, Melanie aceita a proposta.
Voron, o misterioso corvo falante |
De manhã, as duas colegas se reúnem e partem para o canto da cidade suspeito. No caminho, se deparam com uma visão peculiar: um pequeno homem-corvo preso dentro de uma pequena jaula, ao lado de um pirata. Curiosas, as duas tentam indagar o homem sobre a situação, mas o mesmo evita o assunto e responde com hostilidade. Desconcertada com a situação, Clara decide agir e ataca o homem, que foge por estar em menor número. As duas resgatam o homem-corvo, que se apresenta como Seelie. O kenku explica que não sabe muito bem o porquê de sua situação, mas agradece a ajuda e até decide ajudar na investigação.
Os três então chegam na mansão delapidada. Sem dificuldades, adentram na casa e se deparam primeiramente com uma sinistra visão: um corpo morto jaz deitado em uma confortável poltrona. Suspeita de algo mais imundo em jogo, Clara derrama água benta na criatura, que acorda agonizando. O morto se revala como Harvemirz, um elfo que jazia morto por cerca de 300 anos. Seus leais servos voltaram da pós-vida com ele, e cuidaram de seu cadáver pelos anos. Harvemirz também notou que existe uma vida a mais em seu corpo, uma alma penada pelo nome de Agnis Monthor. O anão detalhou parte da situação: os dois foram mortos por um exército invasor do tirano Zelton Shadowflame. Os dois falecidos então entraram em acordo de serem revividos e retornarem ao Plano das Sombras em busca de esclarecimento e vingança. E no meio-tempo, Harvemirz doaria seus talentos da feitiçaria para o grupo de Melanie.
Agnis Monthor |
Agora cientes do que aconteceu na mansão, Melanie volta aos mosqueteiros e relata (sem dedurar a existência de Harvemirz) o que aconteceu. Também mencionam o Culto do Corvo, o misterioso culto que Voron diz ter sido responsável pela sua situação, e Robin diz que o Recompensados pelo trabalho, eles retornam para a cena que fugiram com Seelie para retornar o que perderam. Lá, eles encontram o mesmo pirata espadachim que Clara derrotou, e ele informa que a "chefe" quer conversar. Das sombras, uma esguia e ágil monge mascarada desce do telhado da casa, e convida o grupo para sua moradia. Ela se apresenta como Moldbrain, enquanto seu discípulo Vok Zargok, um jovem e animado homem-lagarto serve o chá. A monge explica a situação que o grupo causou (principalmente Melanie com a vinda da manopla) e que isso atrapalhará seus planos. Em recompensação, ela pede que o grupo resolva parte dos problemas "eliminando" os guardas da manopla, seguido de outros favores misteriosos. O grupo, sem saber se estão sendo intimados, não sabem inicialmente como proceder. Eles decidem então aceitar a proposta, mas resolver sem precisar de violência.
Moldbrain |
01/04/1153
O plano do grupo se resumia em enganar a comandante da manopla a sair da cidade devido a uma emergência. Clara se encarregou de impersonar Rowlland novamente e convencer a comandante Berta de partirem em uma expedição surpresa contra "monstros" no norte da ilha. Clara também encarregou o resto do grupo a arranjar um barco. Eles não fizeram isso. Melanie acabou chamando muita atenção negativa da manopla, então Berta mandou um guarda para seguí-la. Sem saber como reagir, Melanie matou o homem. Após a tentativa falha de Clara, o grupo ficou paranoico da atenção que estavam trazendo. O plano final então consistiu em fugir de Sunheap.
Enquanto o grupo descansava, Harvemirz decide visitar o festival local para passar o tempo. Lá ele se encontra com Moldbrain. Questionando o que a monge iria fazer no futuro próximo, os dois têm uma conversa profunda sobre o que fazer. Moldbrain então revela seu rosto e nome, e diz que vai tentar consertar uma última vez seus erros e se refugiar da Guilda dos Ladrões que trabalha, que certamente irá atrás dela. Wei (verdadeiro nome de Moldbrain) também dá o livro que carregava na cintura para Harvemirz, e o diz para entregar pro representante da Guilda de Ladrões, ou lançar no fundo do mar. Movido pela situação da ladra, Harvemirz decide ficar e lutar ao seu lado contra a manopla de Berta, que acusou a monge pela morte de um de seus soldados.
Face de Wei Lin, nome verdadeiro de Moldbrain |
Se reunindo ao resto do grupo, Melanie e Clara se recusam de viajar com a responsável de seus problemas. Após uma curta discussão, Clara dispensa Wei da sua companhia, e a monge decide então achar seu próprio caminho para o continente.
O grupo se junta com Jolos, um barqueiro que mais cedo ofereceu uma embarcação para Clara (vestida de paladino) em troca de 80 peças de ouro e um favor. O grupo quase não arrecada o suficiente, mas conseguem partir em direção ao continente de Graênia. A viagem levaria 7 dias.
Jolos, o barqueiro |
Barco Valquíria dos Domaras, barco do Jolos |
terça-feira, 11 de outubro de 2022
Astrius Ionderus
Astrius Ionderus é o nome dado a uma misteriosa figura presente em contos populares de heroísmo e feitos épicos. Não se sabe muito sobre suas origens, exceto o que é dito nos contos. Astrius nasceu dentre as tribos de golias nas montanhas de Icewall, sendo criado como um deles apesar de ser humano (ou provavelmente meio-golias). Nos contos também enfatizam o destino heróico do protagonista, fazendo-o destacar de seus conterrâneos. Astrius aparentemente era ciente desse presente divino, e também viveu por muito mais tempo que qualquer humano e golias.
O conto mais conhecido sobre Astrius se chama "A Subjugação do Leviathan de Maelstrom", que conta sobre o épico de Astrius domando a besta aquática que diz viver no mar de maelstrom. Esse conto pode ser datado de quase mil anos atrás, e dentro dele tratava o herói como um lendário guerreiro de era longíqua, colocando a era que Astrius viveu em um nebuloso mistério. Estudiosos chutam que o conto deve se passar em algum momento da Era Dracônica, apesar de nenhum conto mencionar os dragões da época. Neste conto também detalha a aparência do guerreiro, mostrando ser um homem de altura colossal (2,20m), longos cabelos castanhos-claro (outras versões do conto ele é descrito loiro), usava vestes de animais e carregava consigo variadas armas, apesar de em algumas batalhas lutar completamente desarmado.
Outros contos famosos detalham outras faces do personagem: "O Goristro", de Metrian Ferkeler, 233 a.P.C, descreve a luta de Astrius contra um poderoso demônio e seu exército, detalha que Astrius é o nome que foi dado à figura já lendária na época, e que seu verdadeiro nome é um mistério que poucos sabem. Estudos sobre o conto de Ferkeler provam que é possível a afirmação do autor, já que o nome Astrius e suas variações etimológicas só foi utilizado milênios depois da sua suposta época.
"Astrius e as Bruxas de Netherlen" é um conto sem uma autoria atribulada, e conta sobre Astrius enfrentando bruxas que viviam na atual ilha dos Picos do Nether. No conto detalha que Astrius seria o amante da deusa Koranis (tendo até mesmo dois filhos semideuses: Damos e Kleon), atribuindo ainda mais qualidades sobrenaturais ao herói, detalhe que gerou críticas e ataques da pequena comunidade de adoradores de Koranis, que acreditam que essa parte da história foi adicionada para diminuir a deusa a um status de lenda e mito. Apesar da polêmica, o conto das Bruxas de Netherlen é considerado dentre as obras mais importantes das lendas de Astrius, e desenvolve bastante a personalidade do herói. Astrius é retratado como um estoico e relaxado protagonista, que nunca duvidou nem questionou seu destino. Também pode perder o controle de sua raiva, mostrando uma face brutal e destruidora aos seus inimigos.
Recentemente foi descoberto um interessante artefato que possivelmente possa provar a existência do herói. Um mapa assinado e anotado por "Astrius Ionderus" foi encontrado pelo halfling Panteleon Roseleaf, que fora propriedade de sua tia-avó Willow Roseleaf, heroína da antiga civilização anã de Pryr e do antigo reino de Alira. Apesar da veracidade do mapa ser questionável, o mapa apresenta qualidades mágicas que dificultam o possível forjamento. Em alguns contos, Astrius era descrito como um exímio cartógrafo, contribuindo assim mais ainda para a verdade do mapa. Por causa desse evento, os contos de Astrius tiveram uma ressurgência nos últimos anos, botando em prova que a lenda deste herói é (e aparentemente sempre será) uma importante nota da formação e do legado da cultura humana como nós conhecemos.
Representação de Astrius Ionderus pelo artista Griffon Hopesinger |
sábado, 17 de setembro de 2022
Origens Feéricas
Reino das Fadas / Reino Feérico
Arquifadas
Rado'Mugoth (TN)
Leralel (NG)
Vatrenesath (CG)
Vatrenesath |
Krobelon (NG)
Wagathius |
Fosmygl, Senhor das Pragas (CE)
Costuma ser solitário, quase nunca empresta seu poder através de pacto e nem toma muito servos para si. A única relação que ele tem é com Aurora. Apesar da Rainha não ser maligna, ela sente pena do arquifada e até desenvolveu sentimentos românticos por ele. A união dos dois é muitíssima condenada pelo resto das rainhas, mas Aurora não parece se importar muito.
As Rainhas
Cada uma delas tem uma Cidade-Domínio no Reino das Fadas que reflete o mundo material. A cidade de Flareroot, a cidade capital do Verão, é um reflexo da cidade de Sironde. A cidade de Frostmire, a cidade capital do Inverno, é um reflexo da cidade de Snefalls. A cidade de Falstaff, a cidade capital do Outono, é um reflexo da cidade de Narby. A cidade de Greenleaves, a cidade capital da Primavera, é um reflexo da cidade de Cudale.
Calêndula (LN)
Aurora (TN)
Pepon (CN)
Lantana (CG)
Shiofar / Elfos Antigos
Shadar / Elfos das Sombras (TN)
Os Shadar-kai, Elfos das Sombras que veneram Koranis, logo se tornaram a maioria dos Shadar no Reino das Sombras, espalhando seu culto a todos os cantos do plano, até em algumas ocasiões para o plano material. Os Shadar-tral, que veneram Ellathor se tornaram forasteiros, fugindo para os Domínios mais isolados do Reino das Sombras.
Milênios depois, um Shadar-kai de origem nobre encontrou uma fonte de magia poderosíssima que tomava a aparência de uma chama verde, chamada Shadowflame, capaz de conferir aqueles que a empunhava poderes divinos. Não se sabe muito bem a origem dessa chama, e alguns até teorizam ser a forma física de um deus desconhecido. O Shadar-kai responsável por essa descoberta se chama Zelton, e através do poder da chama se tornou imortal. Com seus poderes, Zelton e sua família iniciou uma ressurgência dentre os Shadar-kai, renegando o Culto do Corvo e trazendo a nova religião da Shadowflame.
Os Shadar têm peles cinzentas, por exposição ao plano das sombras. Os Shadar-kai geralmente também adornam suas peles com tatuagens em veneração a Koranis.
Ouschar / Drow / Elfos Negros (LE)
Os Ouschar variam de peles cinzas escuras a até mesmo tons de roxo. Seus olhos também variam de brancos brilhantes, forte vermelhos e cinza fosco.
Ouschar |
Pryomar / Eladrins / Elfos das Estações (NG)
Liafar / Elfos Lunares (LN)
Milênios após o exílio dos elfos pelas arquifadas, os elfos que foram enviados ao plano material foram os ancestrais dos Liafar. Liderados pela deusa Rirrunan, eles começaram sua nova vida em uma terra sagrada no continente de Graênia. Foram os primeiros elfos a habitarem a superfície de Einari. Este grupo de elfos passou a ser chamado de Liafar. Estes elfos eram inicialmente xamãs e sacerdotes dos deuses e das Arquifadas no Plano Feérico, que praticavam suas magias milenares por milhares de anos através de rituais. Somente muito depois com ajuda de Zsisuh que as primeiras magias arcanas invocadas através de componentes foram criadas.
Os Liafar são os elfos mais parecidos com os humanos. Eles variam de várias tonalidades de branco, podendo ser bastante pálidos ou até um branco mais moreno. São geralmente mais altos que humanos, variando entre 1,70m a 1,90m.
Liafar
Grovisvar / Elfos da Floresta (CN)
Os Grovisvar são os mais baixos dos elfos, sendo ligeralmente menores que humanos, entre 1,50m a 1.75m. A cor de pele desses elfos varia entre branco claro a um marrom escuro.
Grovisvar |
Nuphar / Elfos Astrais (TN)
Nuphar |
Nithar / Elfos do Mar (CN)
Pela mudança drástica de anatomia, esses elfos geralmente tem pele azulada de todo tipo de clareza, guelras para respirarem debaixo d'água, barbatanas nos braços e membranas nos dedos da mão e do pé. Aventureiros menos experientes confudiriam os Nithar com os Tritões, mas geralmente os Nithar ainda se parecem bastante com elfos e humanos, enquanto os Tritões demonstram uma mistura menos transparente entre homem e peixe.
Nithar |
Whyrthar / Elfos Solares (LN)
Dusmegar / Elfos do Paraíso (LG)
Esses elfos têm uma aparência bem peculiar, com pele de tom azulado ou acinzentado e olhos escuros, grandes orelhas e geralmente rostos tatuados. Comumente portam armaduras e espadas de cor dourada de um metal somente presente em Vesallheimr.
Dusmegar |
Panteão Lunar
Os Panteões Élficos são formados por uma míriade de criaturas celestiais, deuses e fadas. Os panteões por muitas vezes são confundidos entre si por outras raças que não conhecem bem a cultura isolada dos elfos, e tendem a generalizar a adoração dos elfos como um só. Nem todas as comunidades élficas adoram as mesmas divindades, apesar de algumas serem presentes nos vários panteões. Contudo, o principal e maior panteão é o Panteão dos Elfos da Lua (comumente chamado de Panteão Lunar) e ainda é adorado pela maioria dos elfos, sendo seu principais seguidores os Elfos Altos (Liafar), os Elfos da Floresta (Grovisvar) e os Eladrin (Pryomar). Os Elfos Negros (Ouschar/Drow), os Elfos do Mar (Vithar), e os Elfos das Sombras (Shadar) têm seus próprios panteões, enquanto os Elfos Astrais (Nuphar) veneram a posição de divindade em si, e não necessariamente algum deus específico e portante não possuem um panteão.
O Panteão Lunar é o panteão principalmente adorado pelos Elfos Lunares e os Elfos da Floresta. Ele é principalmente composto de arquifadas do Reino Feérico e Deuses Menores.
Ellathor, Príncipe da Escuridão
Ellathor é um caso especial das divindades do panteão, por ter tido uma origem mortal. Ele foi responsável por separar alguns elfos do Reino Feérico, aprisionando muitos deles no Reino das Sombras. Ele é adorado principalmente pelos elfos que praticam magia arcana ritualística, por ele ter sido um Shiofar que ascendeu ao status de Arquifada através de seu puro conhecimento mágico, e ter alcançado poderes além de seus colegas do Feérico. Ele rege a noite e as sombras, e tem um papel importante em rituais de adivinhação que envolve astrologia. É uma figura polêmica dentre os crentes do panteão, já que ao mesmo tempo que aprisionou os malfeitores Shadar, também teve clemência, algo que nos olhos dos Liafar foi um grande erro.
Pela sua clemência, também é adorado por poucos Shadar rebeldes da Deusa dos Corvos Koranis.
Rado'Mugoth
Adorado pelos guerreiros, Rado'Mugoth é um Arquifada responsável pela morte, luta, honra, defesa e vitória. Também faz parte de outro panteão do Reino Feérico e é um regente de um Domínio. Rado'Mugoth também tem um papel de psicopompo, guiando as almas dos elfos de Einari de volta para seu plano original.Leralel
Leralel é uma arquifada bastante poderosa e se difere dos outros regentes do plano das fadas por ter um Domínio em Einarion, ao invés do Reino Feérico. É considerada o braço-direito da deusa Gyalm, incorporando todo seu portifólio divino nela mesma. Também tem uma afeição específica pelos elfos, e tende a não recusar os seus pedidos.
Rirrunan
Mirmulnir
Zsihsu
Va'Svosi
terça-feira, 13 de setembro de 2022
Línguas de Einari: Élfico
Nativamente conhecido como Shiofaril, a língua élfica é muitíssima ligada com invocações e rituais de magia, pelos elfos serem precursores da utilização da magia arcana moderna. É obviamente mais falada entre elfos, com algumas variações no élfico Drow e Shadar.
INVENTÁRIO FONÉTICO:
Consoantes: B C D F G H J K L M N P R S T V W X
Vogais: A E I O U Y
ARTIGO:
O Élfico não tem artigos.
SUBSTANTIVO:
Os substantivos têm 7 casos:
Nominativo é o agente do verbo: dog bites man.
Acusativo é a vítima do verbo: man bites dog.
Genitivo é o possessor de algo: dog's tail hits man.
Dativo é o recipiente de algo: man gives ball to dog.
Locativo é a localização de algo: man is in town.
Ablativo é o movimento para fora de algo: man walks from town.
Instrumental é o uso de algo: man writes with (using) pen.
NOMINATIVO:
Singular: Sem afixo
Plural: Sufixo -rtha (se terminado com vogal) ou -irtha (se terminado com consoante)
ACUSATIVO:
Singular: Sufixo -n (se terminado com vogal) ou -on (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -dwi (se terminado com vogal) ou -edwi (se terminado com consoante)
GENITIVO:
Singular: Sufixo -i
Plural: Sufixo -om
DATIVO:
Singular: Sufixo -ch (se terminado com vogal) ou -ich (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -m (se terminado com vogal) ou -om (se terminado com consoante)
LOCATIVO:
Singular: Sufixo -y
Plural: Sufixo -g (se terminado com vogal) ou -ig (se terminado com consoante)
ABLATIVO:
Singular: Sufixo -r (se terminado com vogal) ou -ir (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -o
INSTRUMENTAL:
Singular: Sufixo -rth (se terminado com vogal) ou -irth (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -f (se terminado com vogal) ou -ef (se terminado com consoante)
PRONOME:
1ª PESSOA SINGULAR:
Nominativo: wu = eu
Acusativo: prob = me
Genitivo: mu = meu
Dativo: gyrth = para mim
Locativo: fes = em mim
Ablativo: ku = de mim
Instrumental: lu = comigo
2ª PESSOA SINGULAR:
Nominativo: bor = tu
Acusativo: vor = te
Genitivo: pa = teu
Dativo: wha = para ti
Locativo: prith = em ti
Ablativo: rul = de ti
Instrumental: bri = contigo
3ª PESSOA SINGULAR MASCULINO:
Nominativo: pu = ele
Acusativo: svag = o
Genitivo: i = dele
Dativo: na = para ele
Locativo: ga = nele
Ablativo: vif = dele
Instrumental: svum = com ele
3ª PESSOA SINGULAR FEMININO:
Nominativo: va = ela
Acusativo: de = a
Genitivo: ge = dela
Dativo: he = para ela
Locativo: dru = nela
Ablativo: svy = dela
Instrumental: fi = com ela
1ª PESSOA PLURAL INCLUSIVO:
Nominativo: ne = nós (te incluindo)
Acusativo: vab = nos (te incluindo)
Genitivo: svax = nosso (te incluindo)
Dativo: pe = para nós (te incluindo)
Locativo: ba = em nós (te incluindo)
Ablativo: naf = de nós (te incluindo)
Instrumental: ka = conosco (te incluindo)
1ª PESSOA PLURAL EXCLUSIVO:
Nominativo: rhy = nós (te excluindo)
Acusativo: da = nos (te excluindo)
Genitivo: vel = nosso (te excluindo)
Dativo: dra = para nós (te excluindo)
Locativo: bru = em nós (te excluindo)
Ablativo: re = de nós (te excluindo)
Instrumental: ob = conosco (te excluindo)
2ª PESSOA PLURAL:
Nominativo: geth = vós
Acusativo: gilsed = vos
Genitivo: ru = vosso
Dativo: pra = para vós
Locativo: gy = em vós
Ablativo: dy = de vós
Instrumental: ky = convosco
3ª PESSOA PLURAL:
Nominativo: kya = eles, elas
Acusativo: pry = os, as
Genitivo: bra = deles, delas
Dativo: do = para eles, para elas
Locativo: ha = neles, nelas
Ablativo: hi = deles, delas
Instrumental: mom = com eles, com elas
DETERMINANTES POSSESSIVOS:
1ª Pessoas Singular: rha = meu, minha
2ª Pessoa Singular: i = teu, tua
3ª Pessoa Singular Masculino: ni = dele
3ª Pessoa Singular Feminino: lin = dela
1ª Pessoa Plural Inclusivo: ho = nosso, nossa (te incluindo)
1ª Pessoa Plural Exclusivo: ro = nosso, nossa (te excluindo)
2ª Pessoa Plural: paf = vosso, vossa
3ª Pessoa Plural: svych = deles, delas
VERBO:
PRESENTE:
No Élfico, o verbo no presente é igual ao infinitivo.
FUTURO:
1ª Pessoa Singular: Sufixo -n (se terminado com vogal) ou -an (se terminado com consoante)
2ª Pessoa Singular: Sufixo -o
3ª Pessoa Singular: Sufixo -a
1ª Pessoa Plural Inclusivo: Sufixo -uth
1ª Pessoa Plural Exclusivo: Sufixo -u
2ª Pessoa Plural: Sufixo -u
3ª Pessoa Plural: Sufixo -lst (se terminado com vogal) ou -olst (se terminado com consoante)
PASSADO:
O Élfico usa uma partícula antes do para indicar o passado: du
ASPECTO PERFEITO:
O aspecto perfeito expressa um evento que ocorreu antes do tempo falado, mas que tem efeito ou de alguma forma ainda é relevante para o presente. O Élfico usa um afixo para o aspecto perfeito:
Sufixo -m (se terminado com vogal) ou -am (se terminado com consoante)
NUMERAIS:
O élfico tem um sistema numérico decimal:
1- brub
2- drig
3- svybe
4- nex
5- bonnena
6- tra
7- guth
8- wabo
9- fo
10- ma
100- yl
1000- rar
MORFOLOGIA DERIVACIONAL:
Adjetivo → advérbio = Se termina com vogal: Sufixo -hlo
Senão: Sufixo -ohlo
Adjetivo → substantivo (a qualidade de ser [adj]) = Se termina com vogal: Sufixo -rtha
Senão: Sufixo -ortha
Adjetivo → verbo (fazer algo [adj]) = Sufixo -on
Substantivo → adjetivo (tendo a qualidade de [substantivo]) = Sufixo -olst
Substantivo → adjetivo relacionado ao substantivo (por exemplo, economia → econômico) = Se termina com vogal: Sufixo -l
Senão: Sufixo -il
Substantivo para verbo = Sufixo -e
Verbo → adjetivo (resultado de fazer [verbo]) = Sufixo -il
Tendendo a = Sufixo -u
Verbo → substantivo (o ato de [verbo]) = Sufixo -u
Verbo → substantivo que o verbo produz (por exemplo, conhecer → conhecimento) = Sufixo -in
Aquele que [verbo] (por exemplo, pintar → pintor) = Se termina com vogal: Sufixo -th
Senão: Sufixo: -ath
Lugar de (ex: cerveja → cervejaria) = Sufixo -os
Diminutivo = Sufixo -a
Aumentativo = Sufixo -uth
ALFABETO:
Fonte: Eladrin |