sábado, 12 de outubro de 2024

Isobel Popelin

    Desde cedo Isobel mostrou aptidão com as artes arcanas. Por nascer em Allenheim, cidade do prestigioso Instituto Arcano de Tausig, era praticamente certo que ela se tornaria uma maga renomada no futuro. Infelizmente para Isobel nem tudo ocorreu como esperado.

    Mesmo tendo cinco irmãos, sua infância foi bastante solitária. Por conta de seu pai ela nunca teve uma moradia fixa, e apesar de sua mãe ser professora do Instituto, ela não dava muita atenção para sua filha “prodígio”, preferindo focar em sua pesquisa. A única amizade de Isobel era Nicole, su irmã gêmea que também compartilhava o mesmo interesse pelo arcano.

    Aos treze anos ingressou no Instituto, e durante seus primeiros anos lá ficou conhecida como uma das alunas mais promissoras das ultimas décadas. Foi quando ela começou a realizar sua primeira grande pesquisa para se tornar professora de divinação que sua vida começou a sair dos trilhos. Isobel sempre praticou a magia de forma muito intuitiva, algo que o Instituto não aprovava. Suas primeiras três propostas foram rejeitadas, e na mesma época, sua mãe desapareceu sem deixar nenhum rastro, causando caos completo na sua família.

    Investigando o desaparecimento de sua mãe, Isobel e Nicole descobriram algo preocupante. Sua mãe era uma praticante de magia negra. Enquanto Nicole ficou assustada com a revelação, Isobel viu naquilo uma oportunidade. Usando o estudo de sua mãe como um ponto de partida, Isobel se aprofundou no uso de necromancia para se comunicar com o espírito de uma lendária astróloga há muito tempo falecida, em busca de conhecimento para sua pesquisa. 

O resultado da pesquisa foi muito melhor do que até ela esperava. Seus métodos de divinação por meio do estudo das estrelas foram considerados revolucionários entre os magos do Instituto. Isobel agora só tinha um problema: sua vida seria arruinada se alguém revelasse seu segredo. Apenas duas pessoas poderiam fazer isso. Sua irmã, que jurou não tocar mais no assunto, e Hannes, cavaleiro do Instituto e um dos poucos amigos de confiança dela.

    Por vários anos ela serviu o Instituto como a mais jovem professora de divinação, aprofundando seus estudos em astrologia. Sua segunda grande pesquisa envolvia o Círculo das Estrelas, uma comunidade de druidas dos Picos de Bergen. Lá ela pôde expandir seus horizontes e aprender sobre o Astrolábio do Viajante, uma relíquia mágica que deixou ela completamente fascinada. Tudo parecia estar encaminhado para Isobel realizar seus objetivos, até a primeira de muitas tragédias acontecer na sua vida.

    Hannes, seu “amigo” revelou sua prática de magia negra para o resto do Instituto. A repercussão foi desastrosa. Isobel foi expulsa do Instituto, tanto ela quanto sua mãe tiveram sua reputação completamente destruída. Nicole teve que deixar o Instituto pelo abuso que sofreu só por sua associação com a “família da magia negra de Allenheim”. Enquanto sua irmã decidiu viajar em busca do paradeiro de sua mãe, Isobel foi para os Picos, acolhida pelo Círculo das Estrelas.

    Depois de alguns anos entre os druidas, a segunda tragédia de sua vida acontece: Allenheim é invadida e destruída pelo exército da Bruxa. Com o apoio do Círculo e uma peça do Astrolábio, Isobel parte para uma jornada, resoluta em alcançar seus objetivos e ajudar como puder na longa batalha contra a Bruxa.  


Irmãos:

Leon, 26 -  por muito tempo tentou ingressar no Instituto, hoje vive no Império

Friede, 28 - vive no Império com seus irmãos

Nicole, 31 (gêmea) - muito próxima de Isobel, era aluna do Instituto e se tornou aventureira depois do escândalo provocado pela irmã. Hoje busca encontrar sua mãe desaparecida. Partiu de Allenheim pouco depois de uma briga com Isobel

Marcel, 35 - se casou com alguém da aristocracia, vive em Anderbergen

Egon, 36 - diplomata, hoje vive no Império


Pais:

Noelle, 62 - ex professora de ilusão do Instituto, desapareceu misteriosamente há 10 anos. Pesquisava sobre o Reino das Sombras

Yves, 62 - diplomata de Allenheim, vive em Anderbergen


Inimigo:

Hannes - eldritch knight. Um dos poucos amigos de Isobel. Revelou que ela praticava magia negra

domingo, 28 de julho de 2024

Campanha: Expedição Sombria Episódio 1: Seguidores da Luz

    56/01/1155
    Após a visita em Kroptugardr, o time decide se separar em busca de coisas diferentes. Harvemirz decide retornar ao Reino das Sombras após uma breve visita à sua sobrinha, e ascende como novo deus da Chama Sombria. Eirini continua trabalhando com O Arauto para proteger o Reino das Fadas. Föhrmir, abalado com a morte de seu irmão, some de Kroptugardr em uma peregrinada perigosa. Celeste retorna a Valinde e inicia uma busca espiritual de sua redenção. Astro continua seus estudos com Dennu e Khaled.
    Um ano depois, os antigos companheiros de Monthor são convidados a uma reunião em Paham, mas somente Astro e Celeste aparecem. Além deles, são chamados Bron Kassontum, um diplomata da tribo de Coruxai Unski chamada Corte Gélida, e Mogrim Tripolina, um anão de importância misteriosa. Mogrim em seu caminho para Paham encontra uma jovem astróloga chamada Isobel, que salva sua vida em um ataque. Mogrim retribui a ajuda cedendo seu lugar na reunião para Isobel, que precisa de uma passagem para o topo mais alto da Cordilheira do Muro de Gelo.
Mogrim Tripolina
    A reunião inicia, com a participação de figuras influentes em Ser Dvetrik como Totz Kara Broquélido, Yesid Aubrun Malhoprata e Tmala Vormoli Marteluz. É discutida a missão: se aproximar o máximo possível do território da Bruxa sem arriscar suas vidas. Eles deverão acessar os túneis secretos das fortalezas anãs, os túneis interestaduais chamados Lardankhreoy. O grupo logo aceita a missão, sem nenhuma interjeição. Eles se preparam para partir no próximo dia.
57/01/1155
    O grupo parte de Paham em direção de Pomstitzduhr.
68/01/1155
    O grupo chega a Pomstitzduhr e entra pela entrada lateral das minas que uma vez já utilizaram. De lá, tem um breve encontro com uma presença illithid, e os mortos-vivos que habitam a cidade. Logo avistam o líder do exército dos mortos-vivos na cidade: um aparente humano. Eles logos são atacados pelo exército e fogem no último andar de Pomstitzduhr, fugindo de um oponente formidável. Eles chegam até a segurança do Túnel Interestadual. Eles andam algumas horas e descansam pelo dia.
69/01/1155
    Eles alcançam um posto militar (que também serve de cidade) anão abandonado ocupado por goblins refugiados de Pomstitzduhr. O grupo logo consegue fazer um acordo com o líder, um hobgoblin chamado Zudenko, que envolve resolver os ataques de máquinas automáticas que chegam do outro lado dos corredores de Lardankhreoy e atacam os goblins. O grupo aceita e sai em busca, junto com uma goblin refugiada do Vale das Sombras que ajudou os goblins do posto chamada Oins.
70/01/1155
    Logo no meio do descanso, são atacados no corredor por algumas dessas máquinas. Eles continuam o caminho até chegar no aparente fim do corredor, em uma cidade também abandonada por anões chamada Shedsemikduhr, ocupada por gnomos das profundezas. Esses gnomos inicialmente desconfiam do grupo, mas logo são convencidos em ouvir as demandas do grupo. As líderes, Enkan Penhalto e Limga Penhalto e seu assistente Bundra Lapis, atendem o grupo. Elas falam sobre sua desconfiança nos goblins, e que não ajudarão os goblins contra os mortos-vivos, mas vão parar de mandar as máquinas. 
01/01/1155
    Eles retornam para o posto dos goblins, e informa a Zudenko as novidades. Sem a ajuda dos gnomos, eles planejam em tentar lutar contra os mortos-vivos.
02/01/1155
    A primeira tentativa contra o exército dos mortos-vivos falha, e o grupo é separado: Astro e Isobel vão para os portões de Pomstitzduhr, enfrentam o líder desse exército e escapam pela ponte quebrada. Bron e Oin recuam com o exército de volta para o posto.
04/01/1155
    Astro e Isobel descansam, e durante o descanso eles avistam um dragão prateado sobrevoando, eles conseguem a atenção dele. O dragão se revela como Sendreth, uma caçadora de dragões cromáticos. Ela logo vê a importância da missão deles e decide ajudar. 
    Quando Astro e Isobel voltam para Pomstitzduhr, encontram Sendreth machucada pelo combate. Ela lutou contra o líder e a abominação sombria, e conseguiu matar o humano, que caiu no abismo do lado da ponte. Os três descansam e se preparam para uma segunda tentativa de ataque. Astro e Bron elaboram o novo ataque através de Sending, e logo a batalha se inicia. O grupo e os goblins são vitoriosos, mas as baixas foram muito custosas: Zudenko, Oins e mais da metade dos goblins são mortos durante a batalha. 
05/01/1155
    Astro usa um feitiço proibido para descobrir mais sobre a Bruxa, comendo parte do cérebro do humano morto-vivo.
07/01/1155
    O grupo vasculha a cidade em busca de outros goblins sobreviventes, e acabam encontrando uma mulher misteriosa que se apresenta como "Madame". Ela dá um acordo para eles: ela trará Oins de volta em troca da filactera da Bruxa. Astro aceita, e Oins é trazida de volta à vida. Eles continuam a viagem para o pico do Muro de Gelo através da vila de Kroptugard.
25/01/1155
    O grupo chega em Kroptugard, e astro conversa com Draulfedh sobre a viagem e sobre Föhrmir. Ela informa que Föhrmir está sumido em busca de vingança. Ela também dá direções para Frarnkåb, pico mais alto do Muro de Gelo. Eles se preparam para viajar.
32/01/1155
    O grupo é para por um gigante das nuvens, e são levados para a fortaleza dos gigantes. Lá, conversam com Nokum, um gigante exótico por utilizar magia dos mortais ao invés de magia primal. Astro fala sobre os gigantes da morte, e convence Nokum do perigo de Morte. Ele os leva para Iakkathaer, o plano do Ar para conversar com a rainha.
    Eles passam alguns dias viajando nas costas de um Rasga-Nuvem, uma baleia gigante voadora. Chegando em Asteria, capital dos gigantes das nuvens, eles conversam com a rainha, que logo rejeita os pequeninos e bane Nokum de Asteria. Eles voltam derrotados, mas Nokum promete investigar sobre o problema, viajando atrás dos gigantes da tempestade.
34/01/1155
    O grupo chega em Frarnkåb, e esperam para o dia 35, dia profetizado pelos druidas do círculo de Isobel que ditará o destino de Einari. Esperando no pico, eles logo encontram um dragão hostil, que espera eles saírem do feitiço de Astro, Tiny Hut.
35/01/1155
    Isobel lê as estrelas do Equinócio de Primavera: DEVORADOR ALTO NO CÉU E O HERÓI EM DESCENDÊNCIA,  A CHAMA NÃO ESTÁ VISÍVEL. (Tempos de desespero e pouca esperança). O SÁBIO ESTÁ EM L’EL, DIZENDO QUE COM SABEDORIA EXISTE UM POUCO DE ESPERANÇA.
36/01/1155
    A partir de Frarnkåb, depois de escapar do dragão vermelho, o grupo segue para o oeste em busca dos dragões metálicos.
37/01/1155
    O grupo encontra um vale escondido perto de Denkolduhr onde os dragões permanecem escondidos. Eles estão em menor número, por isso estão relutantes em ajudá-los. Mesmo assim, aceitam ajudar o grupo na melhor das suas capacidades. Em meio disso, Astro é convidado para Denkolduhr por Morte, onde eles discutem sobre seu simulacro rebelde. Eles entram em relativa trégua.
    Astro decide então separar o grupo em dois, um deles completando a viagem de volta para Paham e outro atrás dos magos azuis. Astro e Oins vão para Cheaton enquanto Isobel e Bron vão para o Vale de Prata.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Diário de Death: Feitiços Ocultos Experimentais

 Curse of Raz'Ggonor

4th-level Necromancy

Casting Time: 1 action

Range: 30 ft.

Components: V,S

Duration: Instantaneous

You animate the hand of a target humanoid to detach itself from its owner unless they succeed on a Constitution saving throw. The hand forcefully abandons its owner, leaving a bloody stump and dealing 5d6 slashing damage. You can only cast this on an empty hand.

The detached hand then begins floating in the air and attacks its owner. The hand uses the Cursed Hand stat block. If the owner dies or 1 minute passes, the Cursed Hand dies.

The target is considered to be missing a limb and only a regenerate spell can restore the target humanoid to normal.

At Higher Levels. When you cast the spell using a spell slot of 5th level or higher, use the higher level wherever the spell’s level appears on the stat block.

  1. Cursed Hand Tiny undead Armor Class: 10 + the level of the spell (natural armor) Hit Points: 20 + 10 for each level of the spell above 4th Speed: 10 ft., fly 30 ft. (hover) STR DEX CON INT WIS CHA 15 14 16 5 13 15 Damage Resistance necrotic, Bludgeoning, Piercing, and Slashing From Nonmagical Attacks That Aren't Silvered Damage Immunities poison, psychic Condition Immunities blinded, charmed, deafened, frightened, poisoned, prone, exhaustion Senses tremorsense 30 ft., passive Perception 13 ACTIONS Draining Touch Melee Weapon Attack: your spell attack modifier to hit, reach 5 ft., one target. Hit: 1d6 + 2 + the spell level necrotic damage. The target must succeed on a DC 13 Constitution saving throw or its hit point maximum is reduced by an amount equal to the damage taken. This reduction lasts until the target finishes a long rest. The target dies if this effect reduces its hit point maximum to 0.

Absorb Mind

3rd-level divination

Casting Time: 1 action

Range: Touch

Components: V,S,M (a portion of the target humanoid's brain)

Duration: 1 minute/level

You eat a portion of the brain of another humanoid creature's corpse. Roll a d20. On a 15 or more, you gain one important  memory or knowledge of the target's mind to some degree, recalling any important fact known to the creature -- family history, recent events, the general layout of the creature's home, details about the target's death, important plans, passwords, magic item command words, or other similar information. Skills, feats, spells and other such knowledge cannot be obtained in this fashion.

Once you try to obtain a certain information, you cannot try to obtain the same information through the casting of this spell ever again, regardless of a failure.

Diário de Death: Biografia

    Luck nasceu de pais tiferinos na primeira camada de Aedreanium, Eshogan. Seus pais contam das histórias de seus antepassados e como foram parar nos infernos: sua família vendeu sua linhagem para um diabo poderoso após ele ter realizado um "milagre". O culpado teve de assistir seus filhos e netos serem tomados diante de seus olhos. Muitas gerações depois, os tiferinos que foram levados a Eshogan esqueceram seus nomes e suas origens, somente Trouble (pai de Luck) salvou um registro da história de sua família, um livro que detalha os contos da família desde até seu bisavô Mercy.
    Diferente das outras raças escravizadas pelos diabos, os tiferinos mantém um grau de livre-arbítrio, com muitos deles se rebelando de seus mestres, e por esse mesmo motivo que eram os mais judiados pelos diabos. Luck era um bom exemplo disso, decorando as patrulhas e subornando os guardas para que ela pudesse fugir algumas vezes do acampamento que nascera. Era uma garota curiosa que procurava sempre entender e estudar tudo que pudesse, ainda mais sobre o mundo fora de Eshogan.
    Um dia, aos seus 13 anos, um hamatula encontrou Luck fora dos confins do acampamento, e foi tomada junto com um grupo de rebeldes e levada para a arena do Coliseu da Loucura. Lá, os capturados devem lutar um contra o outro em batalhas sangrentas e enlouquecedoras. Luck conseguiu fugir mesmo antes da batalha, se refugiando entre as montanhas cinzentas de Eshogan. Ela sobreviveu com o que vinha de lá, sabendo um pouco de como se defender. 
    Por fim, acabou encontrando uma biblioteca de uma embaixada dos yugoloths. Um arcanaloth chamado Eubouleus se espantou com a curiosidade da garota, e decidiu mantê-la em serviço à biblioteca. Luck passou cerca de 10 anos estudando tudo que poderia na biblioteca, lentamente se tornando uma poderosa maga com acesso a conhecimentos ocultos que muitos não tiveram, em busca de conseguir ajudar seus parentes. Pela sua obsessão por necromancia, Eubouleus e os outros arcanaloths a renomearam para Death. Quando Death esgotou todo conhecimento pertinente aos seus estudos na embaixada, ela decidiu invocar um poderoso feitiço que a levaria para a quinta camada de Aedreanium, Xabravion.
    Devido ao seu poderio, Death não teve muitas dificuldades de se teleportar para Xabravion, mas logo foi notada pelos diabos nativos de lá. Logo ela foi levada a Raz'ggonor, lorde de Xabravion, que poupou sua vida devido ao fato de ter se apaixonado pela jovem tiferina. Death se aproveitou da situação e falsamente retribuiu a afeição pelo Lorde Diabo. Ela abusou do status de seu amante, utilizando para procurar mais feitiços e poderes que a ajudaria no resgate dos tiferinos. Foi nesse período que descobriu sobre o Plano Negativo, o plano de pura energia necrótica antitética de toda vida. E seu melhor acesso seria através do Reino das Sombras.
    Atravessando a Névoa entre os Domínios da Perdição no Reino das Sombras, Death logo se tornou uma exímia Andarilha das Névoas, um ser capaz de dominar a Névoa entre os domínios. Se apossando de mais um poder, ela chega na Necrópole de Hallowgate, onde um poderoso necromante Eeghox a ensina tudo que ela poderia aprender, em troca de toda informação que ela conseguiu em Eshogan. Passou os seus próximos 30 anos estudando no Reino das Sombras, visitando os domínios entre a Névoa e até mesmo tendo um curto romance com um shadar-kai chamado Jormenias em suas viagens. Seus estudos em Hallowgate foram tenebrosos, ela sofreu tanto quanto aprendeu sob os "cuidados" de seu mestre. O ponto sem retorno foi quando Death descobriu o segredo mais poderoso de sua carreira, o de como se tornar um lich (ela não menciona os segredos em seu diário).
    O ritual lich era muito mais elaborado do que pensava, e Eeghox a proibiu de aprendê-lo. Mas Death estava determinada de se apossar de qualquer coisa que a tornaria mais forte. Mesmo até esse ponto, ela não esquecera de seus objetivos iniciais, mesmo que os conhecimentos ocultos eram demais para uma cabeça sã. Death então toma a filactera de seu mestre como refém, que sem opções a ensina como se tornar um lich. Ingrata pelo "presente", Death lança a filactera de Eeghox no plano astral, separando a conexão de Eeghox com sua alma. Death então passa séculos estudando os segredos das ilhas de Soursoul, fazendo até mesmo seu próprio Domínio da Perdição.
    Death retorna a Eshogan, mata todos os diabos responsáveis pelo sofrimento tiferino no acampamento e transporta todos os tiferinos para Einari, apesar de que sua família teria morrido a muito tempo. Os tiferinos se encontram nos subterrâneos de Einari, no Nether. Com a liderança de Death, os tiferinos massacram os drow que viviam nas cavernas do Nether.
    Para manter seus poderes de lich, Death mantinha sacrifícios constantes do povo tiferino, com o passar dos anos se tornando cada vez mais severa e egoísta. Algumas décadas de tirania depois, os tiferinos do Nether se rebelaram de sua "salvadora" e Death mata todos os rebeldes. Dos sobreviventes, alguns conseguiram ao menos fugir de sua situação e alcançar a superfície. Lá, eles fundaram as cidades de Safemount e Outent, com ajuda dos drow que foram expulsos do Nether. Muitos anos depois, as duas cidades juntaram seus melhores guerreiros e enviaram um ataque contra Death, que acabou se tornando um sucesso. Death teve sua filactera destruída, e sua alma banida para seu Domínio da Perdição, onde passou os próximos milhares de anos como uma consciência desincorporada entre as almas da Névoa.
    Em 825, Death e muitas outras almas da Névoa foram vazadas para Einari através das várias fraturas interplanares da Convergência (um assunto que mesmo Death estava ciente). Com uma conexão ainda fraca de uma das partes de sua filactera, Death ressurgiu lentamente entre o reino anão com planos de retomar sua terra e seus súditos.
    Agora em 1154, Death novamente controla os tiferinos com punho de ferro, utilizando-os junto com seu exército de mortos das terras anãs para espalhar a sua influência nas terras sombrias.

sábado, 16 de março de 2024

Capítulo 7: A Notícia de Salazar

 11/01/1154

    Com tudo em mãos, Astro prepara seu plano para derrotar o Kraken: enquanto Föhrmir e os outros se concentram em derramar uma gota de sangue do Kraken, Astro canaliza sua magia para trazê-los de volta para Valinde. Sem ninguém discordando de seu plano, todos aceitam e eles sobem a bordo d'O Ousadia com o imediato sequestrado entre eles. Se aproximando do navio, eles logo são abordados pelo capitão do navio, junto com o vice-almirante Gunnar Nordström, da Primeira Frota de Tithorp.

    Logo de início, Astro se estranhou com o vice-almirante e seu aparente descaso com os problemas de Einari, mas logo se acalmou a pedido de Föhrmir, que estava preocupado com o estado de sua vila. Apesar de entrarem em uma "trégua", o vice-almirante negou a chegada do grupo no navio, e tentou expulsá-los. Desesperados, eles apelaram para o Sacerdote Kraken que o imediato admitiu que estava entre a tripulação. O sacerdote aceitou levá-los para o seu mestre Kraken apesar das ordens do vice-almirante, revelando que toda a tripulação d'O Ousadia estava o servindo. Sem poder sobre os seus homens, o vice-almirante não teve escolha além de aceitar o grupo a bordo.

12/01/1154

    Após um dia no mar, o grupo finalmente chega no lar do Kraken, que logo escurece as águas entorno da embarcação. Logo o grupo se prepara para enfrentar o titã dos mares, com Astro invocando o poder do cubo. 

    Ao longo da batalha, o capitão e o vice-almirante são mortos pelos tentáculos da besta, enquanto Harvemirz e Föhrmir caem na batalha. Eirini recua para a segurança da magia protetiva de Astro, enquanto Monthor resgata Harvemirz com uma poção de cura. Isso sobra Föhrmir, que caiu inconsciente contra o Kraken distante do resto do grupo. Celeste enfrenta uma maré de marinheiros monstruosos e consegue levantar Föhrmir com sua cura, e por vez, resgatando seu colega Celeste que cai logo depois. O grupo inteiro consegue se salvar e retorna para Valinde com uma só gota de Kraken.

13/01/1154

    O grupo descansa por um dia antes de partirem para Anderbergen, a cidade mais perto de Al Qafar (que o grupo tinha acesso através do cubo) dado por Khaled para Astro. Após umas paradas em outros lugares marcados no cubo, o grupo chega em Anderbergen, onde reencontram com uns velhos amigos, principalmente Vilistra. A necromante acabou se transformando em uma aparência macabra após o uso de uma magia poderosa na batalha de Allenheim. Se juntando ao grupo, eles partem para Al Qafar.

19/01/1154

    Grifinória se separa do grupo, em busca de um lugar seguro para seu ninho. O grupo encontra um comerciante ambulante dos elfos solares.

32/01/1154

    Chegando em Al Qafar, o grupo logo descobre que a poção não era o suficiente para uma vila inteira, mas Salazar os entrega uma só poção de presente para Astro. Além disso, ele dá a informação de uma pdoerosa druida que pode curar toda sua vila. Com ajuda do mago Elric que lá estava, eles se teleportam para Kroptugardr.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Legendarium de Pholter: Iakkathaer, Plano do Ar

    Criado a partir do Primordial Iakkathaer, o Plano de Ar é um plano de existência composto majoritariamente por ar. Sem superfície, os únicos locais de pouso são as infrequentes ilhas flutuantes que pontilham os céus infinitos. Seu guardião é a Tormenta Anciã, uma tempestade viva em forma de serpente que protege os céus de quaisquer males que possam afetar a existência de seu plano.

Tormenta Anciã

    Pouco é conhecido sobre Iakkathaer. O que os estudiosos sabem é que Iakkathaer é o lar ancestral de muitas criaturas voadoras de Einari, incluindo os Aarakocra. Essa ascendência é refletida na cidade de Ninhalto, em uma das ilhas voadoras da Selva Flutuante. Outra localização de grande interesse é Asteria, capital e templo sagrado dos Gigantes da Nuvem. O Pouso de Poeira serve como centro social das criaturas de Iakkathaer, uma cidade construída em uma grande ilha barrosa. Os Pilares de Tifantrr são uma anomalia geológica no Plano do Ar, onde cinco grandes colunas semelhantes a dedos cortam a atmosfera sem fim de Iakkathaer, colocando em questão a existência de uma surpefície. Devida as ínumeras tempestades que Iakkathaer germina, muitos escombros de outros planos se culminam em grandes ilhas flutuantes chamadas Resíduos. A intersecção entre outros planos interiores criam efeitos atmosféricos que refletem as naturezas do par: a Tempestade Lúgubre reflete a natureza de Iakkathaer com o Reino das Sombras, por exemplo.



NINHALTO

    Um bastião nos altos da ilha de Nellakera, Ninhalto é o principal lar dos aarakocras de Iakkathaer, complementado por várias colônias através dos grandes céus. É uma sociedade monárquica, com o Rei do Ninho (Nilloniner, em Auran) ou Rainha do Ninho (Nillonikebri, em Auran) sendo o líder absoluto. O próximo rei ou rainha é decidido através de um longo e preciso ritual entre todos os parentes da família real somente após a morte do último rei. Se este monarca se provar incapaz de liderar, a sua família pode invocar unanimemente o ritual de novo.

Realeza Aarakocrana

    Os aarakocras de Iakkathaer são bastante territoriais, e frequentemente entram em disputas com as outras criaturas do plano como gaviflechas e ildris, e invasores de outros planos como belkers e espectros. É costume aarakocrano de cultuar o deus dos ventos Tifantrr e até a própria Tormenta Anciã. Os aarakocras de Iakkathaer mantém contato com algumas comunidades aarakocranas em Einari, com outras se tornando independentes.


ASTERIA

    Os Gigantes da Nuvem (Ekraongli, em gigante) são os mais vaidosos dos gigantes, e Asteria reflete muito bem esse fato. O maior dos palácios dos gigantes, Asteria é uma cidade inteiramente localizada em cima de nuvens, onde gigantes da nuvem de todo Nildahrim se reúnem para cultuar seu deus e participar de luxuosas festas repletas de intrigas, invejas e conspirações. Ekraongli são bastante cheios de si e frequentemente perdem a razão em troca de suas próprias ambições, sendo assim muito teimosos e difíceis de trocarem de opinião.

Snäkka Drugodräv, uma Kraongli

    Apesar da natureza conspirativa, os Gigantes da Nuvem são descontraídos, sociais, estrategistas, criativos e apreciadores das belas-artes. Eles consideram a vida uma série de obstáculos, que devem ser enfrentados com felicidade e não com tristeza, e superados com aplicação de habilidade. Eles também adoram risco e recompensa, sendo bastante proponentes de apostas de coisas fora do seu controle.  Também são bastante voltados a magia, sendo a raça de gigante mais favorável a utilizar tanto suas habilidades inatas elementais quanto arcanismo tradicional.

    Asteria foi a primeira casa dos Gigantes da Nuvem antes da chegada dos gigantes em Einari, em um tempo que o conhecimento necessário para construir Palácios Nebulosos ainda era conhecido. 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Capítulo 6: Valinde

 50/06/1153

    Astro, Celeste e Eirini se preparam para partir para o portal demoníaco, seguindo os túneis da caverna adiante. Em uma das câmaras da caverna adiante, eles se deparam com uma criatura horripilante que vem espreitando o grupo faz algumas horas. Através de magia eles conversam com a criatura, que se prova saber muitas coisas sobre o grupo. A criatura também oferece ajuda para chegar ao nível inferior, e o grupo aceita

    Logo na camada abaixo, eles se deparam com uma extensa floresta fungal. Estranhamente, a criatura não os acompanha. A floresta é separada por uma parte superior, uma floresta em cima de uma floresta. O grupo voa pela parte de cima e continua a viagem.

    No caminho, Astro, Celeste e Eirini se deparam com a patrulha drow que Dyrthil alertou sobre. Sem pestanejar, a inquisidora drow sentença o grupo à morte e uma batalha se inicia. Os drows se provam bastante perigosos então o grupo foge para a floresta de baixo, se escondendo em um buraco em um grande cogumelo.

    Seguindo a bússola planar de Astro, logo eles encontram a câmara onde está o portal para o Abisso, de onde quatro demônios guardam o lugar. Logo de cara, Astro bane o maior demônio, enquanto Celeste e Eirini se jogam em uma batalha contra os outros três. Dois dos menores são derrotados, e o mais forte invoca um outro demônio idêntico, virando a sorte da batalha. Celeste cai, mas Eirini derrota o demônio restante.

    Astro usa sua magia capaz de selar portais, enquanto O Arauto usa seu poder para modificar a passagem do tempo em volta do portal, fazendo o feitiço de Astro durar mais. Como prometido, O Arauto oferece uma recompensa para Eirini após seu serviço. Ela pede para se reunir com seus colegas na torre de Ado Sago. O Arauto aceita a sugestão, mas avisa que é mais difícil que parece: Ela só pode levar os três através de uma passagem feérica mas se eles demorarem demais o tempo no Plano Material pode se dessincronizar, fazendo que se passe dias, meses ou até anos. De qualquer forma, o grupo aceita a proposta.

 54/06/1153

    Föhrmir, Monthor, Harvemirz, Grifinória e Ammyil passam uns dias se preparando para a peregrinação para a Torre de Ado Sago em Mosrane. 

59/06/1153

    Eles partem de Mosrane em direção à Torre através do deserto da Desolação de Adabus. Ao longo de 8 dias, eles enfrentam tempestades de areia, encontro com uma minhoca gigante, um bando de bandidos e um ciclope, e cristais brilhantes de pintam as areias da Desolação.

67/06/1153

    E finalmente chegam na Torre de Ado Sago, onde logo são recebidos por um feitiço que força Grifinória a pousar e um elfo solar chamado Darcassan. Ele os acompanha através da torre, passando por lugares impossíveis e mundos paralelos até chegarem em um belo jardim.

Darcassan

    No jardim, o grupo é questionado sobre suas ambições e o que desejam na Torre. Föhrmir e Harve se provam bastante sagazes, e se mantém firmes em suas convicções e não sucumbem ao desespero ou a sede de poder. A ilusão se desfaz e o grupo se depara na entrada novamente com Darcassan. Eles seguem para a torre e se deparam com uma esfinge, Nikala. Ela revela que para conseguir as resposta que procuram, eles devem se provar valorosos. Föhrmir é posto em uma ilusão onde ele enfrenta a si mesmo, e ganha. Harve é dado umas charadas que deve decifrar, e após umas tentativas consegue. 

Nikala, a Biblioteca de Ado Sago

    Nikala dá os ingredientes da poção que curará a família de Föhrmir da doença que os assola: pó de diamante com valor de 1000 peças de ouro; uma rosa crescida em um lugar estranho; cinzas de uma árvore especial; sangue dado abertamente; uma vida dada de bom grado; uma gota de sangue de titã; um momento capturado de perdão. Harve pergunta sobre Death, mas Nikala prova que seu conhecimento tem limites, e o feiticeiro sai com mãos vazias.

   O grupo decide descansar na vila em volta da Torre.

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    Astro, Celeste e Eirini se adentram para o Plano das Fadas no domínio de Lazuli. Eles passam pelas cavernas cristalinas, seguindo o conselho d'O Arauto: se divertir (faz a viagem passar mais rápido). O grupo decide se encontrar com Lazuli, apesar do aviso d'O Arauto e se deparam com a fada Lazuli chorando. Astro pergunta sobre o motivo, e eles conversam um tempo. Lazuli oferece sua Sala de Espelhos como meio de diversão. Os espelhos dão uma visão de uma vida alternativa do observador. 

Lazuli, Rainha do domínio cristalino

    Os três passam um tempo na sala, e logo se juntam com O Arauto e partem para a viagem. Ao longo da curta viagem, eles conversam sobre suas vidas e seus passados. Sem ideia de quanto tempo passou, o grupo termina sua viagem em um deserto, onde O Arauto os remove do Plano das Fadas e diretamente para o deserto de Adabus.

09/01/1154

    Astro, Celeste e Eirini se deparam com a torre na distância, enquanto Föhrmir, Monthor e Harvermirz se preparam para partir após esperar duas semanas pelo grupo. Eles todos se encontram no meio do caminho, e se juntam para a Torre novamente. 

10/01/1154

    Após um descanso, Astro e Celeste se preparam para encontrar com a esfinge. Astro pergunta sobre as partes do mago que Death procurava, e ela confirma como Vecna. A mão e olho de Vecna só podem ser encontradas com o Livro da Escuridão Maligna que Death conseguiu com Harvemirz. Celeste pergunta sobre sua capacidade de se tornar uma pessoa melhor, e então Celeste e Nikala têm uma conversa sobre a natureza de um herói.

    Dadas as revelações, o grupo decide como partir atrás dos ingredientes da poção de Föhrmir. Eles conversam com Darcassan, que sugere o Arquipélago Escaldante como o lugar estranho que uma rosa poderia nascer. Com ajuda de um mago prestativo e um círculo de teletransporte permanente na vila, eles se teleportam para a cidade mais perto do Arquipélago disponível, Valinde.

    O grupo aparece em uma pequena sala localizada atrás de um armário dentro da loja Goblins e Górgonas, propriedade de um gnomo chamado Jinkup. Envergonhados pela bagunça, eles decidem ao menos comprar um item do gnomo, com Eirini comprando (com a ajuda de Föhrmir e Monthor) um cajado e Celeste conseguindo uma vela profana.

Jinkup, dono do Goblins e Górgonas

    Astro se comunica com Nili para se reencontrarem. Ela diz que está hospedada na taverna Zin-i-Shad (Gordura-de-Porco). Enquanto isso, Astro, Celeste e Eirini procuram um sacerdote no templo local, o Templo da Aurora, em busca de curar seus males. Celeste se cura de seu braço infectado, mas o problema de Astro é maior que as capacidades do padre. Nesse momento, Celeste reflete sobre o que viu no espelho no Palácio de Lazuli, e decide ficar para trás no templo. 

Ai Kauri, filha de Urtrog
Mairo, filho de Urtrog
Urtrog, dono do Zin-i-Shad

    Harve, Föhrmir, Monthor e os grifos partem para a taverna, onde conhecem o dono e seus filhos, além do novo amigo de Nili, Horros. Eles conversam por um tempo, conversando sobre a história que tiveram nos últimos dias. Astro e Eirini se juntam novamente com o resto, e eles se põem a descansar na taverna pelo dia.

Horros, bardo de Valinde

11/01/1154

    De madrugada, Astro e Eirini acordam com uma bagunça do lado de fora: piratas atacam a costa da cidade, roubando e matando quem estiver no caminho, além de queimar várias casas no processo. O grupo acorda, toma um pirata como prisioneiro e defende os cidadãos em volta que puderem. Harve vai atrás de Nili para averiguar sua segurança. Föhrmir leva o prisioneiro para a taverna, onde Maior, filho do dono da taverna, revela a surpresa dele: os piratas velejaram sobre as águas perigosas dominadas por um Kraken. Föhrmir suspeita que esse Kraken possa ser o titã que buscava. Eles então seguem os piratas até os píeres, e descansam o restante da manhã. No final da manhã, Astro decide ir atrás de algumas informações, enquanto deixa o resto do grupo resolver com os piratas sobre o transporte para o Kraken. Astro segue com Mairo para encontrar o seu colega que sobreviveu um ataque do Kraken, um velho humano chamado Fin. 

Imediato Basil, prisioneiro do grupo

Fin, sobrevivente e estudioso do Kraken

    Fin revela que o Kraken é virtualmente imbatível, e que é uma péssima ideia. Astro, ainda esperançoso, se comunica com Dennu e pede um transporte para Cheaton, onde pode se reunir com Khaled. Astro pede ajuda a Khaled para sobreviver um ataque contra o Kraken, e Khaled o oferece um cubo mágico capaz de transportar quem estiver usando-o. Astro utiliza o cubo para ir para um lugar desconhecido, e acaba parando no Vale de Prata, lar da sua terra natal Goroth. De lá, ele toma um teletransporte de volta para Valinde, e se reecontra com o grupo.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Capítulo 5: Peregrinação para a Torre

42/05/1153

    O grupo chega na cidade de Kame, em direção a Cheaton. Para agilizar a viagem, eles vão em busca de cavalos nos estábulos da cidade, onde encontram Horlan Flintleaf, um halfling especialista em criaturas. Horlan revela que os halflings da cidade não criam cavalos, somente pôneis, mas ele tem planos de criar bestas fantásticas. Horlan então pede ao grupo um favor: que tragam um ovo de grifo de um ninho perto da cidade, e em troca eles podem ter a mãe grifo como montaria se amarrarem uma corda mágica em seu pescoço. O grupo aceita o favor, e logo fazem exatamente o que foi pedido, apesar de uma pequena diferença: Horlan deu ao grupo a corda errada, fazendo o grifo tomar consciência.

Horlan Flintleaf
 
    Com a mãe grifo agora entendo e falando Comum, o grupo desiste em tentar roubar o ovo. Junto com o grifo, eles voltam aos estábulos e conversam com Horlan sobre o ocorrido. As três partes entram em um empasse: Horlan não liga para a mãe grifo, ele só quer o ovo para criar; A grifo rejeita entregar seu filho para Horlan, mas é compelida magicamente a ajudar o grupo; O grupo pondera a moralidade de vender forçadamente o ovo da grifo agora consciente, mas também quer evitar antagonizar os moradores da cidade. No final, a mãe grifo ameaça Horlan e o halfling desiste da ideia e pede que todos saiam de sua loja.
    Com ajuda da mãe grifo (que batizam de Grifinória), o grupo toma o caminho para Cheaton.

Grifinória

45/05/1153

    Monthor conta sobre sua natureza e o que aconteceu nas minas de Pomstitzduhr.

48/05/1153

    Chegando em Cheaton, eles veem uma grande fila para a entrada da cidade. Sem querer chamar atenção, eles escondem Grifinória na floresta e se aproximam da fila. Na fila, Astro reconhece Eirini, que trocam uma conversa sobre o que aconteceu desde então. Eirini diz que precisa falar com os magos da cidade, e tinha chegado a pouco tempo. Astro, Föhrmir e Monthor se unem com Eirini e esperam na fila.

    A fila se demonstra bem maior e demorada do que parecia, então o grupo formula um outro jeito de adentrar na cidade. Eles se reúnem com Grifinória, e voam por cima da cidade, parando em cima de um telhado. Na ala da cidade onde pararam, não se pode ver ninguém andando pelas ruas. Suspeitos, eles decidem procurar alguma autoridade na cidade para questionar. Chegando nos portões da ala, eles descobrem com os guardas que esta ala da cidade está quarentenada devida a uma doença desconhecida.

    O grupo vai para a entrada da cidade e conversam com um médico dos Heróis de Aasis. O médico revela que a doença que afetou a cidade é a mesma que assolou a vila de Föhrmir. Eles questionam o médico sobre uma possível cura, mas eles revelam que a doença é bastante resistente a cura divina e tem origens extraplanares. Sem nenhuma outra opção, eles vão para o Quartel General da Associação de Proteção Mágica falar com os Magos Azuis. 

    No quartel, eles são atendidos e logo falam com o mago encarregado desse quartel: o jovem Khaled, já Embruxador dentre os membros da APM. O grupo pede essa audiência em nome da cidade de Cheaton, que corre um grande risco. Khaled, em retorno, revela possíveis locais de onde podem encontrar respostas para seus problemas: a perdida cidade de Celeste, onde os maiores magos de gerações passadas viveram; o conhecimento extensivo de magia dos elfos de Kat'Varolst; e a vasta Biblioteca dos Arcanaloth, localizada na primeira camada de Aedreanium, Eshogan.

Khaled

    Com essa informação, o grupo decide comprar um cavalo e partir para Kukehasduhr, a cidade mais próxima com teleporte. Khaled os dá um passe da Associação de Proteção Mágica que os concede maior liberdade entre as cidades afiliadas aos Magos Azuis.

52/05/1153

    O ovo da Grifinória finalmente choca, dando a luz a um lindo bebê grifo!

08/06/1153

    O grupo chega em Kukehasduhr em uma circunstância não tão diferente de Cheaton. A cidade está em alvoroço, e as pessoas se indignam das autoridades. A causa disso tudo é uma joia preciosa que foi roubada do cofre dos Kaofpem (Coração-de-Pedra). Sabendo que isso leva o portal a estar fechado para o público, eles tentam resolver o problema da joia indo diretamente para a casa dos Coração-de-Pedra, onde o mordomo de Kled Kaofpem os atendem.

Kled Kaofpem

    Eles descobrem que a gema foi roubada na mesma manhã, diretamente do cofre dos Coração-de-Pedra. Então de lá eles vão para o cofre, onde são barrados e impedidos de adentrar o cofre. Logo eles têm a ideia de falar com o lorde da cidade, Bikhna Skalgatir Kaofshizul, e pedir acesso aos cofres, mas logo descobrem que devido ao passe que Khaled os deu, eles podem acessar o teleporte.

Bikhna Skalgatir Kaofshizul

    Com essa informação nova, o grupo se reúne e discute o que deve ser feito agora. Astro sugere que eles permaneçam na cidade por uns dias, procurando por uma chave de teleporte que leve à Rirrunanil Druri (Capital Lunar) e que resolvam o mistério da joia enquanto isso.

    Após uma profunda investigação sobre o mistério, eles suspeitam da família Kitzeklit (Forja-de-Ferro), pois Izara Kitzeklit foi a última a usar o cofre. Eles enfrentam os membros da família Kitzeklit, Izara e seu irmão Kadu, e descobrem que seu irmão Garrik está sumido desde manhã.

    O grupo sai da casa dos Kitzeklit, e Dav (filho de Kadu) revela que Izara voltou do cofre sozinha e com um dinheiro extra. Os aventureiros decidem confrontar o guarda do cofre e perguntar sobre Tarik. Eles esperam até a troca de guarda por Tarik, mas o guarda não vem. Então decidem retornar aos Kitzeklit e enfrentá-los novamente, e Izara admite que encontrou Tarik e Garrik lutando entre si, onde Garrik perdeu. Tarik então deu Izara uma bolsa de dinheiro e pediu seu silêncio. Izara aceitou.

     Eles encontram Garrik nos esgotos da cidade, após uma procura na taverna Lhama Sorridente, e o anão confessa que Tarik estava o devendo dinheiro e veio cobrá-lo, mas apanhou. O grupo tenta conseguir alguma informação de Garrik, que dá o enderenço de Tarik. Eles vão até a casa de Tarik, e o encontram morto. O estranho é que ele parece estar morto faz dias, e isso não bate com a aparição de Tarik no cofre. O grupo se assusta com quão mais perigoso esse assunto ficou, e se decepcionam com o que encontraram até agora, e decidem esquecer da procura.

09/06/1153

    Astro arranja um emprego em uma loja mágica cuidada por Penbor Bikwer, uma gnoma maga excêntrica, enquanto Eirini e Föhrmir arranjam um emprego no Lhama Sorridente, se tornando bons amigos da atendente da taverna Ádila Puhumka (Malha-Acre), e o frequentador Elmdig Nikher (Matarraio).


Penbor Bikwer

Ádila Puhumka

Elmdig Nikher

27/06/1153
    Ao longo das semanas, Astro consegue encontrar a chave que precisam para partir para a Capital Lunar. Se despedindo de seus novos amigos, eles teleportam para um gazebo em um lugar afastado do centro da cidade.

    Logo pouco depois de andarem pelo centro, eles são abordados por um guarda elfo, que se surpreende em ver Idyrarirtha (Não-Elfos) por Druri. Ele logo acompanha o grupo para o Palácio do Senado, onde encontram Taeral Qinro, senador de Druri. Eles são bem recebidos pelo senador, que quer melhorar visão que os elfos nativos têm dos Idyraritha, e decide ajudá-los com seus problemas como um presente de boas-vindas. Ele revela o local que procuram: a Torre de Ado Sago, um local onde está agregado todo conhecimento mágico importante dos elfos. Taeral também demonstra um ato de boa confiança e revela o local do Baelnorn de Druri, Zenxis, um elfo imortal importantíssimo para todos os elfos lunares. 

Taeral Qinro

Baelnorn Zenxis

    Com a ajuda de Zenxis, Harvemirz e Monthor revivem em corpos mortais (apesar de terem raças diferentes) e o bebê grifo é abençoado pela mesma magia que sua mãe, deixando-o capaz de falar. Zenxis também nomeia o grifo de Ammyil (Alegre). Taeral os concede um serpe companheiro chamado Rybygidel (Asa-do-Norte) como montaria para além das montanhas.

Ammyil


Rybygidel
 

28/06/1153

    Com as prioridades em ordem, eles se preparam para partir para a Torre de Ado Sago, parando em uma caverna não tão distante onde um louco elfo chamado Naertho monta um exército de golems para invadir Druri. Taeral pede que eles o derrotem e tragam para a Capital, mas Harvemirz acidentalmente o mata. Taeral fica desapontado, mas os agradece de qualquer forma e os paga pelo serviço. 

38/06/1153

    O grupo para em Mosrane, e logo se enturmam com os elfos locais. Föhrmir conhece Laiex, um elfo filho de fazendeiro que sonha mais alto do que pode, que apresenta sua irmã e os conta de um tiferino que veio a Mosrane com o objetivo de peregrinar além das montanhas e através do deserto, em busca da Torre de Ado Sago. Logo o grupo conhece Celeste, tiferino misterioso com o mesmo objetivo que eles
    Após um bom round de bebidas, uma dança descontrolada e algumas mesas caídas, o grupo se põe a dormir.

39/06/1153
    Logo pela manhã eles percebem um problema: Grifinória e o serpe Rybygidel podem carregar até um certo número de passageiros voando em velocidade máxima: com a adição de Celeste, a viagem se atrasa um pouco. Astro então pensa em um plano: voar por cima das montanhas cortará caminho pelo deserto, e, se tiverem sorte, poderão encontrar um outro serpe no caminho que pode servir de montaria. Não é dos planos mais firmes possíveis, mas todos concordam (Celeste ainda relutante). 

44/06/1153

    Chegando no topo das primeiras montanhas, eles avistam um serpe selvagem contornado um dos picos, e decidem perseguí-lo. Eles encurralam o serpe num rochedo, mas, para a surpresa de todos, um Dragão Vermelho Adulto aparece de trás dos rochedos, encobrindo-os em uma sombra terrível. Föhrmir, Astro, Monthor e Grifinória avistam uma entrada de caverna nas paredes da montanha não tão distante, e voam diretamente para lá, evitando o dragão completamente. Mas o grupo que montavam em Rybygidel não teve tanta sorte. O serpe demorou para perceber o perigo, e quando se aproximou da entrada já era muito tarde: o dragão solta sua baforada de fogo, cobrindo Harvemirz e Celeste, com Eirini se desviando das chamas se pendurando embaixo do serpe. 

Dragão Vermelho Adulto

    Chamuscados porém vivos, eles alcançam a entrada e se escondem nas profundezas dos túneis à frente. Celeste cuida dos ferimentos de Harvemirz, e o grupo decide descansar desse encontro assustador. Enquanto descansam, Föhrmir decide investigar à frente sozinho, seguindo os túneis escuros. O golias encontra uma estátua, que em élfico está escrita: "Os Cavaleiros de Brunarthig Hathaldwi mataram um demônio aqui", e uma porta de um templo há muito tempo abandonada. Ele adentra o templo, e na escuridão leva um virote de besta no corpo. Sem poder ver o que o assola e já bastante machucado pelo veneno, Föhrmir decide recuar e voltar ao grupo. 

    Astro se desespera e decide voltar pelo caminho do dragão, que o reencontra na boca da caverna. O dragão é visto mastigando os restos de Rybygidel, que tentou fugir após o grupo o deixou. Completamente amedrontado, Astro retorna ao grupo. Celeste desenvolve um plano para invadir o templo e derrotar o adversário misterioso. Eles retornam ao templo, que agora a segunda porta para dentro jaz fechada. Celeste questiona quem estiver lá dentro sem nenhuma resposta. Föhrmir arromba a porta e eles adentram. 
    
    Logo veem uma cena assustadora: pilhas de esqueletos de elfos adornam cada canto do templo, e um enorme buraco na parede chama muita atenção. Eles investigam o lugar e logo descobrem o possível egresso do agressor: um poço sinistro no fundo do templo, e uma escada longa que leva a um lugar desconhecido. Celeste desce a escada corajosamente na frente do seu grupo devido a sua magia de invisibilidade, e descobre que essa escada expande por 10 metros de descida e leva à uma pequena câmara cavernosa com uma só fissura na parede oposta.

    A fissura se demonstra pequena demais para o companheiro gigante Föhrmir, que teve que ficar para trás. Para não ficar sozinho, Monthor e Harve decidem acompanhá-lo em busca de uma passagem alternativa no andar de cima. Enquanto isso, Astro, Celeste e Eirini seguem em frente, com Celeste saindo da fissura e o restante permanecendo em espera. Celeste logo avista um terrível oponente, um demônio de escamas pretas que devora um drow logo à frente. 

Demônio devorador de almas

    Celeste decide derrotar o monstro, que acaba o percebendo através do som. Os dois logo engajam em combate, com o demônio se mostrando um adversário letal. Celeste tem seu antebraço mordido profundamente e logo Eirini e Astro aparecem para ajudá-lo. Apesar do monstro ser forte, Eirini o atordoa repetidamente, deixando-o ineficaz e o grupo logo derrota o monstro.
    
    Após a (não tão) árdua batalha, Eirini avista uma figura desconhecida, que fala telepaticamente com Celeste e pede que o grupo fuja para o outro lado da caverna. Vendo mais demônios se aproximando, eles fogem através dos túneis ao fundo. Parando para descansar, eles encontram uma grande caverna iluminada por cogumelos bioluminescentes e cristais brilhantes. Eles seguem o caminho até uma cidade-fábrica abandonada por muito tempo. 

Dyrthil, armadura cerimonial


Dyrthil, rosto

    Logo depois, a figura chega no local e se revela: ela é uma drow muda exilada pelo seu povo, que teme a invasão demoníaca vinda de um portal aberto para o Abisso. Eles decidem se aliar a figura, e descansar ali por alguns dias e completar o treinamento.

    Enquanto isso, Föhrmir, Harve e Monthor se reencontram com Grifinória e seu filho, e seguem pelo caminho do buraco do templo, chegando até o fundo e não encontram nada. Decidem então dormir, já exaustos de toda viagem.

45/06/1153

    Föhrmir, Harve e Monthor decidem então voltar para a boca do complexo de cavernas, onde o dragão os encurralou. Monthor vai à frente ver se o dragão ainda os espera, e vê que o dragão descansa sobre o rochedo, distraído. Usando essa distração, o quinteto escapa das montanhas, retornando para Mosrane.

49/06/1153

    Astro, Celeste e Eirini completam o treinamento.

59/06/1153

    Föhrmir, Harve e Monthor completam o treinamento.