sábado, 17 de setembro de 2022

Origens Feéricas

     Poucos sabem das origens dos povos elfos e gnomos em Einari, mesmo dentre os próprios. O que se sabe é que muitíssimo tempo atrás, os antecessores dos elfos chamados de Shiofar habitavam o Reino das Fadas, convivendo entre as Rainhas e as arquifadas. É teorizado que os próprios Shiofar foram criados pelas arquifadas como presente para as rainhas, para que possam serví-las e cultuá-las. Para o melhor entedimento do leitor, separarei os termos em definições, imagens e exemplos.

Reino das Fadas / Reino Feérico

    O Reino Feérico é uma terra de maravilhas, de música, inspiração e natureza. Impregnado com magia potente e emoções desenfreadas, é um plano onde feitiços arcanos tendem a ser amplificados em poder ou duração quando lançados e outras vezes se manifestavam de maneiras totalmente inesperadas. O céu sempre muda suas cores, de um laranja do pôr-do-sol a um azul vibrante do seu aberto, com inúmeras luzes fracas habitando cada canto. Os cheiros são mais fortes, as cores mais vivas e os sons mais claros, mas ao mesmo tempo as sombras são mais escuras e os impulsos mais difíceis de controlar. O Reino Feérico é um reflexo do mundo mortal, uma dimensão paralela. Muitos aspectos do plano material são refletidos no Reino Feérico, e vice-versa. A teoria mais aceita é que nenhum dos dois planos chega a ser o original, e que o material, o Reino das Sombras e o Feérico foram criados juntos, sincronizados através de extremos contrastes.

Arquifadas

    As Arquifadas são criaturas incrivelmente poderosas, seus poderes se equiparando com aqueles de semideuses. Elas são as figuras de maior importância e geralmente são regentes e governantes dos domínios no Reino Feérico. Algumas delas eram fadas poderosas de variadas raças, outras eram espíritos despertos de lugares naturais como florestas ou rios, outros eram encarnações sencientes de diferentes tipos de animais, e outros eram nobres eladrins tão velhos e poderosos que transcendiam os limites da mortalidade.

Rado'Mugoth (TN)

    Arquifada da morte, é o lorde do Domínio de Honiolst Raned, uma terra que se localiza nas profundezas do Reino Feérico. Também chamado de Radom, tem um papel menor no Panteão Lunar, como psicopompo das almas élficas. Dizem que elfos só vivem por muito tempo por causa do apreço que Rado'Mugoth têm por eles.

Leralel (NG)

    Arquifada originária do Reino das Fadas que transferiu seu domínio para Einarion após a chegada das Rainhas. É uma serva leal a Gyalm, filha de Einari. Apesar de Gyalm englobar quase todos os aspectos da natureza, Leralel serve como protetora dos locais sagrados. Os elfos costumam rezar para Leralel abençoar locais como florestas e cidades. 

Vatrenesath (CG)

    Arquifada guerreira encarregada de caçar e eliminar aberrações, servos de Cistyx (deus que se apoderou dos goblins), gigantes e outros invasores do Reino Feérico que possam ameaçar o plano. É bastante respeitada entre seus colegas e as Rainhas, que acreditam que atrapalhar seu trabalho é sinal de má sorte e ruína. 
Vatrenesath

Krobelon (NG)

    Arquifada responsável pela criação dos goblinóides, Krobelon prega a apreciação pela natureza e as belezas do mundo. Seus filhos, porém, foram depois dominados por Cistyx, e colocados em um serviço pós morte àqueles que o servirem. Seu principal objetivo é trazer seus filhos de volta para o Reino das Fadas. Poucas comunidades de goblinoides seguem seu exemplo, num pequeno e obscuro culto de Krobelon. Devido aos preconceitos que goblinoides sofrem fora de seu povo, eles acabam decaindo a cultuar Cistyx, inciando um ciclo vicioso. 

Krobelon

Wagathius, Mãe das Quimeras (CN)

    Arquifada essencialmente responsável pela criação da escola de transmutação, ela dá vida a criaturas híbridas de animais diferentes. É uma das fadas mais antigas e poderosas do Reino Feérico. 
Wagathius

Fosmygl, Senhor das Pragas (CE)

    Arquifada antagônico das Rainhas e seus colegas, Fosmygl é o senhor das pestes, dos insetos e de seu próprio domínio, Miflfyn, a Floresta da Praga. Seu aspecto também é contrário como destruidor da natureza, apesar de incorporar esse aspecto através de algo bem natural como uma praga. Por onde ele passa, ele traz uma nuvem espessa de insetos que devoram qualquer planta e animal. Fosmygl nasceu perverso, gosta da destruição que causa e acredita que seu papel é importante para a ordem natural.
Costuma ser solitário, quase nunca empresta seu poder através de pacto e nem toma muito servos para si. A única relação que ele tem é com Aurora. Apesar da Rainha não ser maligna, ela sente pena do arquifada e até desenvolveu sentimentos românticos por ele. A união dos dois é muitíssima condenada pelo resto das rainhas, mas Aurora não parece se importar muito. 

Fosmygl

As Rainhas

    As Rainhas são arquifadas espíritos que se juntaram em um panteão voltado à adoração das estações. Apesar de se reunirem em um só panteão, as quatro Rainhas não necessariamente se relacionam ou até se gostam, e mantêm uma relação de inveja e admiração pelas suas contrapartes, como uma teia. As fadas que as servem são separadas em duas distinções: as fadas de luz, que são fadas de tropa, aparecendo em esplêndidas procissões conhecidas como Incursões Feéricas, a maioria constituindo os habitantes do Verão e Inverno; E as fadas de sombra, que são fadas solitárias, espíritos travessos aparecendo por conta própria, a maioria constituindo os habitantes da Primavera e do Outono. 
    Cada uma delas tem uma Cidade-Domínio no Reino das Fadas que reflete o mundo material. A cidade de Flareroot, a cidade capital do Verão, é um reflexo da cidade de Sironde. A cidade de Frostmire, a cidade capital do Inverno, é um reflexo da cidade de Snefalls. A cidade de Falstaff, a cidade capital do Outono, é um reflexo da cidade de Narby. A cidade de Greenleaves, a cidade capital da Primavera, é um reflexo da cidade de Cudale.

Calêndula (LN)

    A Rainha do Verão, Calêndula, tem um palácio brilhante e dourado, onde o sol nasce com a permissão dela. Ela tem um relacionamento neutro com Pepon e Lantana, sendo mais amigável e compreensiva com a rainha da primavera. Ela odeia Aurora e tudo que ela representa, seu reino e seus servos. Acredita que o Reino Feérico seria melhor com o governo total do Verão, sempre radiante e energético. Calêndula tem uma personalidade bastante extrovertida, energética e forte. Mas não confia em ninguém com facilidade e é bastante arrogante e facilmente estressada. Seu animal de patrono é um esquilo.
Calêndula fazendo suas
icônicas tranças

Aurora (TN)

    A Rainha do Inverno, Aurora, tem um palácio frio e escuro, onde o sol se põe. Ela tem um relacionamento neutro com Pepon e Lantana, sendo mais companheira e conselheira com a Rainha do Outono. Ela tem um sentimento de pena muito forte por Calêndula: acredita que a rainha é mal orientada e não consegue ver o espectro maior das coisas. Ela não chega a detestá-la, mas evita qualquer contato e interação com Calêndula. Aurora tem uma personalidade bastante introvertida, morosa e pessimista, com uma expressão constante de tristeza melancólica. Ela mantém um relacionamento com Fosmygl, Senhor da Praga. É um casal bastante polêmico entre o Reino das Fadas, mas eles não aprecem ligar. Seu animal de patrono é uma coruja-das-neves.

Aurora e Fosmygl, aproveitando
sua reunião proibida

Pepon (CN)

    A Rainha do Outono, Pepon, tem um palácio de madeira com muitas folhas alaranjadas, servindo o famoso olhar do outono. Ela tem uma boa relação com todas as outras rainhas, mas tem dificuldade de se relacionar com Lantana um pouco, por terem personalidades tão opostas. Pepon tem uma personalidade calma, paciente e focada nos problemas à frente, mas também consegue ser bastante travessa e vingativa quando quer. Também tem um lado espiritual forte, por ser responsável em controlar parte dos problemas que vêm com o dia de Samhain, em que espíritos invadem mais facilmente os planos materiais. Por conta de seu compromisso com os espíritos, ela é de longe a mais poderosa Rainha, tendo seu poder equiparado com um deus durante o Samhain. Seu animal de patrono é a raposa.
    Pepon geralmente é retratada com uma aparência élfica ruiva, porém é uma metamorfo e sempre troca sua forma quando desejar.

Pepon em seu palácio
de madeira, em Falstaff

Lantana (CG)

    A Rainha da Primavera, Lantana, tem um palácio de madeira com muitas flores coloridas cobrindo todo lugar. Ela tem uma boa relação com todas as outras rainhas, e uma especial atenção por Pepon, que jura poder convencer que as flores desabrochadas da primavera são melhores que as folhas caídas do outono. Lantana tem uma personalidade avoada, distraída, constantemente alegre e muito amigável com todos (até aqueles que não merecem). Seu animal de patrono é o colibri.

Lantana com seus
companheiros animais

Shiofar / Elfos Antigos

    Criados pelo esforço em conjunto dos deuses e arquifadas, os Shiofar são os precursores de todos os elfos de Einari. Por terem sido criados por personalidades tão diferentes, os elfos mostraram uma extraordinária capacidade de se adaptar aos ambientes, habilidade que ajudou os seus descendentes a ocuparem até os ambientes mais hostis de Einari. Originalmente suas feições eram completamente brancas cor-de-papel, como um manequim ainda não montado. Foi através da adaptação de cada lugar que começaram a se diferenciar uns dos outros, apesar de ainda não ter nenhuma separação social.
    Cerca de 10,000 a.P.C, um grupo de Shiofar que estavam exaustos e que se sentiam explorados pelos seus regentes arquifadas decidiram se rebelar. Quando essa rebelião chegou aos ouvidos de seus mestres, as arquifadas decidiram então avisar Eina sobre essa insurreição. A deusa então mandou que as arquifadas expulsassem todos os elfos de sua terra. Alguns dos elfos se juntaram às arquifadas, mesmo sabendo do que os esperava. Outros absteram-se de se envolverem na luta. Ellathor, Shiofar que ascendeu a arquifada, conseguiu convencer seus líderes a somente punir os malfeitores. Os elfos que não se rebelaram puderam permanecer no Reino das Fadas. O grupo que lutou ao lado da deusa foram levados para o domínio divino da deusa, se tornando os Dusmegar, Elfos Divinos. Os que desistiram da luta foram perdoados e mandados para Einari. Os que lutaram contra as fadas foram exilados para o Reino das Sombras, dimensão criada por Foltr.

Shadar / Elfos das Sombras (TN)

    Condenados à morte, os Shiofar rebeldes foram poupados por Ellathor, elfo que conviveu entre eles. Alguns dos rebeldes foram gratos à proteção de Ellathor, enquanto outros consideraram uma traição do Príncipe da Escuridão não ter os protegidos completamente contra as Arquifadas. Dentro do Reino das Sombras, os elfos agora chamados de Shadar jaziam sem rumo em um lugar completamente hostil. Por conta disto, eles começaram a se separar uns dos outros, alguns venerando Ellathor e outros a deusa Koranis que habitava regularmente o plano. 
    Os Shadar-kai, Elfos das Sombras que veneram Koranis, logo se tornaram a maioria dos Shadar no Reino das Sombras, espalhando seu culto a todos os cantos do plano, até em algumas ocasiões para o plano material. Os Shadar-tral, que veneram Ellathor se tornaram forasteiros, fugindo para os Domínios mais isolados do Reino das Sombras.
    Milênios depois, um Shadar-kai de origem nobre encontrou uma fonte de magia poderosíssima que tomava a aparência de uma chama verde, chamada Shadowflame, capaz de conferir aqueles que a empunhava poderes divinos. Não se sabe muito bem a origem dessa chama, e alguns até teorizam ser a forma física de um deus desconhecido. O Shadar-kai responsável por essa descoberta se chama Zelton, e através do poder da chama se tornou imortal. Com seus poderes, Zelton e sua família iniciou uma ressurgência dentre os Shadar-kai, renegando o Culto do Corvo e trazendo a nova religião da Shadowflame.
    Os Shadar têm peles cinzentas, por exposição ao plano das sombras. Os Shadar-kai geralmente também adornam suas peles com tatuagens em veneração a Koranis.

Shadar

Ouschar / Drow / Elfos Negros (LE)

    Alguns Shiofar que foram expelidos do Feérico pararam em cavernas no submundo de Einari. Essas cavernas foram nomeadas de Nether, e tinham uma ligação misteriosa com o Mundo Profundo. Muitos dos Shiofar se perderam nessas cavernas e nunca mais voltaram, e muitos teorizam que foram abduzidos por abominações do Mundo Profundo. Os que sobreviveram construiram uma comunidade para si no fundo dos poços mais profundos. Essa comunidade de elfos passou a ser chamada de Ouschar pelos elfos, e Drow pelos humanos.  No fundo dessas cavernas, os Drow encontraram seres poderosos e ocultos que tomavam a aparência de elfos de pele escura como as paredes das cavernas. Essas criaturas se consideravam deuses, e começaram a cobrar a servitude e obediência dos Drows. Estranhamente, esses deuses pareciam reflexos malignos das Arquifadas do Reino Feérico e dos deuses de Einarion. Os Drow, sem muitas opções, aceitaram a servitude aos deuses malignos, e começaram o panteão Svosirthano.
    Os Ouschar variam de peles cinzas escuras a até mesmo tons de roxo. Seus olhos também variam de brancos brilhantes, forte vermelhos e cinza fosco.

Ouschar

Pryomar / Eladrins / Elfos das Estações (NG)

    Os Shiofar que ficaram no Reino Feérico decidiram se comprometer às Rainhas, inicialmente por medo de serem destruídos ou exilados. Ao passar dos milênios, eles começaram a ganhar maior notoriedade entre as Rainhas ao ponto de serem considerados seus servos mais leais e confiáveis, e com isso foram recompensados com vida eterna. Esses elfos foram nomeados de Pryomar pelos elfos e Eladrin pelos humanos. Alguns dos Eladrin se uniram aos Elfos Lunares em Einari como sábios anciões das famílias nobres.
   Um Pryomar está associado a uma das quatro estações e tem coloração que lembra aquela estação, o que também pode afetar o humor do eladrin: O outono é a estação da paz e da boa vontade, quando a colheita do verão é compartilhada com todos. O inverno é a estação da contemplação e da dor, quando a energia vibrante do mundo adormece. A primavera é a estação da alegria e da celebração, marcada pela alegria à medida que a tristeza do inverno passa. O verão é a estação da ousadia e da agressividade, uma época de energia desenfreada. Alguns Eladrin permanecem associados a uma determinada estação por toda a vida, enquanto outros eladrin se transformam, adotando características de uma nova estação.

Pryomar

Liafar / Elfos Lunares (LN)

    Milênios após o exílio dos elfos pelas arquifadas, os elfos que foram enviados ao plano material foram os ancestrais dos Liafar. Liderados pela deusa Rirrunan, eles começaram sua nova vida em uma terra sagrada no continente de Graênia. Foram os primeiros elfos a habitarem a superfície de Einari. Este grupo de elfos passou a ser chamado de Liafar. Estes elfos eram inicialmente xamãs e sacerdotes dos deuses e das Arquifadas no Plano Feérico, que praticavam suas magias milenares por milhares de anos através de rituais. Somente muito depois com ajuda de Zsisuh que as primeiras magias arcanas invocadas através de componentes foram criadas.

    Os Liafar são os elfos mais parecidos com os humanos. Eles variam de várias tonalidades de branco, podendo ser bastante pálidos ou até um branco mais moreno. São geralmente mais altos que humanos, variando entre 1,70m a 1,90m.

Liafar

Grovisvar / Elfos da Floresta (CN)

    Após uma discussão de valores fundamentais da cultura élfica entre os Liafar, os elfos que começaram a construir cidades e tecnologias acabaram expulsando os elfos mais radicalmente tradicionais, que acreditavam que deviam viver não só entre a natureza, mas COMO a natureza. Esses elfos tradicionais foram chamados de Grovisvar, inicialmente como apelido pejorativo mas que os Elfos da Floresta acabaram adotando. Esses elfos então se isolaram em variadas florestas em Einari, com o objetivo de proteger as florestas encantadas e fiscalizar o uso indevido de magia elemental entre os habitantes. 
    Os Grovisvar são os mais baixos dos elfos, sendo ligeralmente menores que humanos, entre 1,50m a 1.75m. A cor de pele desses elfos varia entre branco claro a um marrom escuro.


Grovisvar

Nuphar / Elfos Astrais (TN)

    Os Shiofar que foram expelidos na Convergência da Era Primordial foram parar em Uclavion, um plano caótico de uma mistura de magia primordial e divina, num grande mar de cor escura. O plano do Mar de Ônix tem uma ligação inata muito prevalente com o Plano Astral, o plano da mente e da criação. Os elfos, isolados de seus parentes começaram a venerar tudo o que era divino, mostrando um interesse especial pelo Plano Astral. Querendo se aproximar mais ainda dos seus deuses, esses elfos desenvolveram magias incríveis capaz de transportá-los para o Plano Astral, onde vivem então até agora. Esses elfos navegadores do espaço foram chamados de Nuphar.
    Por sua exposição ao mar astral, esses elfos geralmente são imortais aos seres do plano material, têm aparência albina, com pele pálida entre um branco fosco a um branco rosado. Tendem a ser os elfos mais altos de seus parentes, com variação de altura entre 1,80m a 2,10m de altura
    
Nuphar


Nithar / Elfos do Mar (CN)

    Alguns dos Shiofar exilados em Einari decidiram partir do plano em conta própria em direção a Nebrithra, plano da água. Esses elfos logo construiram cidades e vilas, explorando a capacidade intelectual superior e cultural de milhares de anos dos seus antepassados e conquistaram o espaço de principal civilização em Nebrithra. Alguns dos elfos aquáticos se mudaram para os oceanos de Einari em busca de se reencontrar com seus parentes, mas não esperavam a presença de uma outra raça aquática inteligente nas profundezas: os tritões. Logo se desentenderam, e não muito depois começaram a guerrear pelos territórios marinhos.
    Pela mudança drástica de anatomia, esses elfos geralmente tem pele azulada de todo tipo de clareza, guelras para respirarem debaixo d'água, barbatanas nos braços e membranas nos dedos da mão e do pé. Aventureiros menos experientes confudiriam os Nithar com os Tritões, mas geralmente os Nithar ainda se parecem bastante com elfos e humanos, enquanto os Tritões demonstram uma mistura menos transparente entre homem e peixe.

Nithar

Whyrthar / Elfos Solares (LN)

    Alguns Shiofar foram contra a decisão das arquifadas de expulsar os Shadar do Reino Feérico, acreditando ser algo cruel e desnecessário. Desde então, esses elfos criaram um sentimento de repulsa e rejeição dos seus mestres fadas. Por isso, estes elfos se mudaram para o plano material, fugindo de sua terra natal. Por serem antigos servos de Calêndula, esses elfos preferiram o calor do deserto, se mudando para as Fronteiras Inquietas (chamado de Noril Wholsed em élfico). Esses elfos passaram a ser chamados de Whyrthar.
    Os Whyrthar possuem uma pigmentação de pele bem escura, raramente tendo algum elfo solar de pele clara (exceto em casos de albinismo). Eles costumam ser ligeralmente mais altos que seus parentes e os humanos, tendo entre 1,75m a 1,95m de altura.

Whyrthar

Dusmegar / Elfos do Paraíso (LG)

    Os Shiofar que foram abençoados pela deusa foram levados para os domínios divinos, se espalhando pelos planos superiores. Mas, seguindo seus instintos guerreiros, a maioria se estabeleceu em seu próprio domínio em Vesallheimr: a terra dos elfos, Álfheimr. Esses elfos tiveram que se adaptar às terras perigosas do plano, onde muitos deuses habitam. Por viver entre os deuses, esses elfos foram chamados de Dusmegar. De todos os elfos os Dusmegar são os mais inclinados à guerra, disputando com gigantes, anões, goblins e muitas outras raças guerreiras que tomam Vesallheimr como lar.
    Esses elfos têm uma aparência bem peculiar, com pele de tom azulado ou acinzentado e olhos escuros, grandes orelhas e geralmente rostos tatuados. Comumente portam armaduras e espadas de cor dourada de um metal somente presente em Vesallheimr.


Dusmegar


Panteão Lunar

     Os Panteões Élficos são formados por uma míriade de criaturas celestiais, deuses e fadas. Os panteões por muitas vezes são confundidos entre si por outras raças que não conhecem bem a cultura isolada dos elfos, e tendem a generalizar a adoração dos elfos como um só. Nem todas as comunidades élficas adoram as mesmas divindades, apesar de algumas serem presentes nos vários panteões. Contudo, o principal e maior panteão é o Panteão dos Elfos da Lua (comumente chamado de Panteão Lunar) e ainda é adorado pela maioria dos elfos, sendo seu principais seguidores os Elfos Altos (Liafar), os Elfos da Floresta (Grovisvar) e os Eladrin (Pryomar). Os Elfos Negros (Ouschar/Drow), os Elfos do Mar (Vithar), e os Elfos das Sombras (Shadar) têm seus próprios panteões, enquanto os Elfos Astrais (Nuphar) veneram a posição de divindade em si, e não necessariamente algum deus específico e portante não possuem um panteão.

    O Panteão Lunar é o panteão principalmente adorado pelos Elfos Lunares e os Elfos da Floresta. Ele é principalmente composto de arquifadas do Reino Feérico e Deuses Menores. 


Ellathor, Príncipe da Escuridão

    Ellathor é um caso especial das divindades do panteão, por ter tido uma origem mortal. Ele foi responsável por separar alguns elfos do Reino Feérico, aprisionando muitos deles no Reino das Sombras. Ele é adorado principalmente pelos elfos que praticam magia arcana ritualística, por ele ter sido um Shiofar que ascendeu ao status de Arquifada através de seu puro conhecimento mágico, e ter alcançado poderes além de seus colegas do Feérico. Ele rege a noite e as sombras, e tem um papel importante em rituais de adivinhação que envolve astrologia. É uma figura polêmica dentre os crentes do panteão, já que ao mesmo tempo que aprisionou os malfeitores Shadar, também teve clemência, algo que nos olhos dos Liafar foi um grande erro.

    Pela sua clemência, também é adorado por poucos Shadar rebeldes da Deusa dos Corvos Koranis.




Rado'Mugoth

    Adorado pelos guerreiros, Rado'Mugoth é um Arquifada responsável pela morte, luta, honra, defesa e vitória. Também faz parte de outro panteão do Reino Feérico e é um regente de um Domínio. Rado'Mugoth também tem um papel de psicopompo, guiando as almas dos elfos de Einari de volta para seu plano original. 



Leralel

    Leralel é uma arquifada bastante poderosa e se difere dos outros regentes do plano das fadas por ter um Domínio em Einarion, ao invés do Reino Feérico. É considerada o braço-direito da deusa Gyalm, incorporando todo seu portifólio divino nela mesma. Também tem uma afeição específica pelos elfos, e tende a não recusar os seus pedidos. 





Rirrunan

    Deusa da Lua, é a principal deusa do Panteão Lunar. Assim como Ellathor, também foi uma Shiofar que ascendeu, no seu caso para a divindade. Os Elfos Lunares repudiam o culto da deusa dentre as outras raças, principalmente dos humanos que dizem que a deusa foi na verdade uma humana que ascendeu, a deusa Izuna. A diferença de pensamento entre as duas raças foi o principal motivo das guerras entre os humanos e os elfos no continente de Graênia na Era da Praga. 



Mirmulnir

    A Grande Serpente vermelha, dragão patrono da família Mirmulnir, em Titun. É mais localmente cultuado entre os elfos que se uniram com os dragões na Era Dracônica, cerca de 5 a 6 mil anos atrás, junto com alguns outros dragões que tomaram a aparência de elfos. Diferente dos seus irmãos dracônicos, Mirmulnir lutou contra sua natureza maligna e atingiu o poder de Grande Serpente. Quando os dragões sumiram de Einari, Mirmulnir permaneceu. Porém, alguns séculos depois, Mirmulnir também desapareceu. Ninguém soube de seu paradeiro até o seu ressurgimento em cerca de 770 a.P.C, quando foi visto por Aquila caindo como um meteoro. 



Zsihsu

    O imortal Naga renegado dos Yuan-ti foi o principal precursor da prática de magia arcana moderna, responsável pela criação do uso de foco arcano. Zsihsu fazia parte do panteão Yuan-ti, mas se rebelou contra seus irmãos quando começaram a desprezar as outras raças como inferiores. Foi através de observar as várias práticas arcanas das raças que Zsihsu conseguiu teorizar suas leis da magia arcana. Os elfos o aceitaram em seu panteão pelo zelo do imortal com as práticas das magias naturais, tendo alguns elfos tradicionais rejeitando as práticas não ritualísticas da magia moderna.



Va'Svosi

    Deusa dos sonhos, é conhecida como Otia no panteão do Conselho da Alvorada. Os elfos têm muita ligação com seus sonhos, tendo a capacidade de acessá-los sem precisar ficar inconscientes ao dormir. Essa habilidade foi um presente da deusa pros seus antecessores.



terça-feira, 13 de setembro de 2022

Línguas de Einari: Élfico

     Nativamente conhecido como Shiofaril, a língua élfica é muitíssima ligada com invocações e rituais de magia, pelos elfos serem precursores da utilização da magia arcana moderna. É obviamente mais falada entre elfos, com algumas variações no élfico Drow e Shadar. 

INVENTÁRIO FONÉTICO:
Consoantes: B C D F G H J K L M N P R S T V W X
Vogais: A E I O U Y

ARTIGO:

O Élfico não tem artigos.

SUBSTANTIVO:

Os substantivos têm 7 casos:
Nominativo é o agente do verbo: dog bites man.
Acusativo é a vítima do verbo: man bites dog.
Genitivo é o possessor de algo: dog's tail hits man.
Dativo é o recipiente de algo: man gives ball to dog.
Locativo é a localização de algo: man is in town.
Ablativo é o movimento para fora de algo: man walks from town.
Instrumental é o uso de algo: man writes with (using) pen.

NOMINATIVO:
Singular: Sem afixo
Plural: Sufixo -rtha (se terminado com vogal) ou -irtha (se terminado com consoante)
ACUSATIVO:
Singular: Sufixo -n (se terminado com vogal) ou -on (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -dwi (se terminado com vogal) ou -edwi (se terminado com consoante)
GENITIVO:
Singular: Sufixo -i
Plural: Sufixo -om
DATIVO:
Singular: Sufixo -ch (se terminado com vogal) ou -ich (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -m (se terminado com vogal) ou -om (se terminado com consoante)
LOCATIVO:
Singular: Sufixo -y
Plural: Sufixo -g (se terminado com vogal) ou -ig (se terminado com consoante)
ABLATIVO:
Singular: Sufixo -r (se terminado com vogal) ou -ir (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -o
INSTRUMENTAL:
Singular: Sufixo -rth (se terminado com vogal) ou -irth (se terminado com consoante)
Plural: Sufixo -f (se terminado com vogal) ou -ef (se terminado com consoante)

PRONOME:
1ª PESSOA SINGULAR:
Nominativo: wu = eu
Acusativo: prob = me
Genitivo: mu = meu
Dativo: gyrth = para mim
Locativo: fes = em mim
Ablativo: ku = de mim
Instrumental: lu = comigo
2ª PESSOA SINGULAR:
Nominativo: bor = tu
Acusativo: vor = te
Genitivo: pa = teu
Dativo: wha = para ti
Locativo: prith = em ti
Ablativo: rul = de ti
Instrumental: bri = contigo
3ª PESSOA SINGULAR MASCULINO:
Nominativo: pu = ele
Acusativo: svag = o
Genitivo: i = dele
Dativo: na = para ele
Locativo: ga = nele
Ablativo: vif = dele
Instrumental: svum = com ele
3ª PESSOA SINGULAR FEMININO:
Nominativo: va = ela
Acusativo: de = a
Genitivo: ge = dela
Dativo: he = para ela
Locativo: dru = nela
Ablativo: svy = dela
Instrumental: fi = com ela
1ª PESSOA PLURAL INCLUSIVO:
Nominativo: ne = nós (te incluindo)
Acusativo: vab = nos (te incluindo)
Genitivo: svax = nosso (te incluindo)
Dativo: pe = para nós (te incluindo)
Locativo: ba = em nós (te incluindo)
Ablativo: naf = de nós (te incluindo)
Instrumental: ka = conosco (te incluindo)
1ª PESSOA PLURAL EXCLUSIVO:
Nominativo: rhy = nós (te excluindo)
Acusativo: da = nos (te excluindo)
Genitivo: vel = nosso (te excluindo)
Dativo: dra = para nós (te excluindo)
Locativo: bru = em nós (te excluindo)
Ablativo: re = de nós (te excluindo)
Instrumental: ob = conosco (te excluindo)
2ª PESSOA PLURAL:
Nominativo: geth = vós
Acusativo: gilsed = vos
Genitivo: ru = vosso
Dativo: pra = para vós
Locativo: gy = em vós
Ablativo: dy = de vós
Instrumental: ky = convosco
3ª PESSOA PLURAL:
Nominativo: kya = eles, elas
Acusativo: pry = os, as
Genitivo: bra = deles, delas
Dativo: do = para eles, para elas
Locativo: ha = neles, nelas
Ablativo: hi = deles, delas
Instrumental: mom = com eles, com elas

DETERMINANTES POSSESSIVOS:
1ª Pessoas Singular: rha = meu, minha
2ª Pessoa Singular: i = teu, tua
3ª Pessoa Singular Masculino: ni = dele
3ª Pessoa Singular Feminino: lin = dela
1ª Pessoa Plural Inclusivo: ho = nosso, nossa (te incluindo)
1ª Pessoa Plural Exclusivo: ro = nosso, nossa (te excluindo)
2ª Pessoa Plural: paf = vosso, vossa
3ª Pessoa Plural: svych = deles, delas

VERBO:
PRESENTE:
No Élfico, o verbo no presente é igual ao infinitivo.
FUTURO:
1ª Pessoa Singular: Sufixo -n (se terminado com vogal) ou -an (se terminado com consoante)
2ª Pessoa Singular: Sufixo -o
3ª Pessoa Singular: Sufixo -a
1ª Pessoa Plural Inclusivo: Sufixo -uth
1ª Pessoa Plural Exclusivo: Sufixo -u
2ª Pessoa Plural: Sufixo -u
3ª Pessoa Plural: Sufixo -lst (se terminado com vogal) ou -olst (se terminado com consoante)
PASSADO:
O Élfico usa uma partícula antes do para indicar o passado: du

ASPECTO PERFEITO:
O aspecto perfeito expressa um evento que ocorreu antes do tempo falado, mas que tem efeito ou de alguma forma ainda é relevante para o presente. O Élfico usa um afixo para o aspecto perfeito:
Sufixo -m (se terminado com vogal) ou -am (se terminado com consoante)

NUMERAIS:
O élfico tem um sistema numérico decimal:
1- brub
2- drig
3- svybe
4- nex
5- bonnena
6- tra
7- guth
8- wabo
9- fo
10- ma
100- yl
1000- rar

MORFOLOGIA DERIVACIONAL:
Adjetivo → advérbio = Se termina com vogal: Sufixo -hlo
Senão: Sufixo -ohlo
Adjetivo → substantivo (a qualidade de ser [adj]) = Se termina com vogal: Sufixo -rtha
Senão: Sufixo -ortha
Adjetivo → verbo (fazer algo [adj]) = Sufixo -on
Substantivo → adjetivo (tendo a qualidade de [substantivo]) = Sufixo -olst
Substantivo → adjetivo relacionado ao substantivo (por exemplo, economia → econômico) = Se termina com vogal: Sufixo -l
Senão: Sufixo -il
Substantivo para verbo = Sufixo -e
Verbo → adjetivo (resultado de fazer [verbo]) = Sufixo -il
Tendendo a = Sufixo -u
Verbo → substantivo (o ato de [verbo]) = Sufixo -u
Verbo → substantivo que o verbo produz (por exemplo, conhecer → conhecimento) = Sufixo -in
Aquele que [verbo] (por exemplo, pintar → pintor) = Se termina com vogal: Sufixo -th
Senão: Sufixo: -ath
Lugar de (ex: cerveja → cervejaria) = Sufixo -os
Diminutivo = Sufixo -a
Aumentativo = Sufixo -uth

ALFABETO:

Fonte: Eladrin