Panteão Anão

     Os anões são pessoas bastante tradicionais, que honram seus ancestrais e as várias lendas que são contadas dentre seu povo. Os deuses não são exceções, os anões atribuem características anãs aos deuses que cultuam, e acreditam que os aspectos das outras raças são versões inferiores dos mesmos deuses. Os deuses a seguir são colocados em ordem de apreço dentre os anões da Era Convergente, e não refletem a antiga sociedade anã que cultuava dragões.

ZOTZSEMA KLITPUR (Criador de Martelos, Deus da Forja)

    Comumente chamado de "Zotz", é um dos principais deuses anões, mais recentemente cultuado do que os anões antigos. Equivalente a QHUDROS no panteão graeniano, ele representa a atual filosofia anã: "Se pode ser feito, por Zotz, será feito", ou seja, uma personalidade ambiciosa e criativa que ajudou os líderes anões da Era Convergente a manter o que sobrou do antigo império. 

PAVEGOM OIVDORI (Mãe Original de Todos Anões)

    Equivalente a UNER no panteão graeniano, é considerada a deusa co-criadora dos anões, que dizem ter criado os anões, propositalmente ou não, das paredes de seu Hall nas montanhas, junto com seu marido YILOM. Ela rege os poderes sobre as montanhas, que dizem ter sido criadas quando Pavegom gritou no parto de seus filhos. É uma deusa gentil, e nenhum anão em sã consciência (até mesmos os duergar) ousaria em desmerecer seu favor. Geralmente é retratada com pele de pedra e olhos brilhantes de gemas preciosas. É mais cultuada entre os Anões da Montanha (Shield Dwarfs)

YILOM BEKLATZ (Vitória e Autoridade na Guerra)

    Equivalente a GYKION no panteão graeniano, é o deus co-criador dos anões, que usou seu poderoso martelo de guerra (criado por Zotzsema) contra as paredes do Hall de Pavegom, criando rachaduras de onde os primeiros anões surgiram. Ele é bem presente na sociedade anã, mesmo em tempos de paz. Anões são um povo acostumado com guerra, sempre tendo um inimigo a vencer. Dizem que quando Yilom é invocado no campo de batalha, a vitória anã é certa. Geralmente é retratado com um grande martelo de guerra em mãos e uma longa barba.

SHAMREM KIMTZAU (Conhecimento-Barbado Tolerante)

    Equivalente a MAPHION no panteão graeniano, é o deus do conhecimento e costumes, patrono das tradições e o estilo de vida anão. Ele é mais cultuado entre os magos e estudiosos arcanos, principalmente na época do antigo império anão. Ele é um talhador de runas, e atribuem a linguagem anã a sua criação. Ele é comumente representado como um anão velho com longuíssima barba.

Episódio 10: As Fendas Planares

 28/03/831

    O grupo imediatamente se teleporta para a localização da visão que Luck viu de Valem, parando em uma rua da cidade. Um pouco desnorteados, eles focam em encontrar o lugar, perguntando pela cidade onde seria. Uma transformação em águia gigante depois, eles se encontram no Distrito Superior de Cawold numa torre parecida, mas os guardas do local confirmar que é o lugar errado. Ainda perdidos, eles decidem ir para a ala do mercado para sair perguntando sobre o mago (e aproveitar os produtos de alta qualidade do local).

    Lá eles encontram uma tenda vendendo itens mágicos, e eles perguntam a atendente se conhece Valem. A atendente é uma jovem garota chamada Eevie que está cuidando da loja de seu irmão, um excelente artífice. Eevie quer se tornar uma grande artesã de itens mágicos como seu irmão, e seguir o caminho da família. Ela confirma que Valem deixou um pedido com seu irmão, mas não sabe quando ele virá e nem pelo o quê. 

Eevie, artífice Tiefling de Cawold

    Um tempo depois, seu irmão chega na loja e a entrega um envelope com um endereço de rua, levando ao Ministério de Magia de Cawold. Lá, eles entram em uma torre idêntica à visão, porém um pouco menos cuidada do que eles tinham visto. A sala de recepção estava vazia, com exceção de um jovem humano portando vestes exageradas de mago. Ele logo se revela como Valem, e aceita sua entrega. Marvin fica irritado com o comportamente evasivo do mago, e questiona o que ele tem feito nos últimos tempos. Valem defende que esteve ajudando Einari contra a Convergência, fechando fendas entre os planos. O grupo logo pede o grimório de Farad, e o mago faz um acordo: se eles o ajudarem a fechar uma fenda particularmente perigosa, ele devolve o grimório pra eles.

Valem, o Andarilho do Crepúsculo

    Com o acordo feito, eles partem para a Cidade Anel, um plano transicional entre os planos maiores e menores, os interiores e os esteriores. É um pequeno plano composto pelo objetivo de conter os outros planos, e habitado por todo tipo de raça. Valem dá 1 dia de descanso para o grupo, e promete partir assim que possível.

    O grupo saí para suas compras, algumas barreiras linguísticas os impedem aqui e ali, mas Marvin resolve com seu feitiço. Marvin sacia suas necessidades vampíricas, Luck, suas necessidades materiais. As 24h se passam e eles se reúnem com Valem.

 29/03/831

    A fenda se encontra na própria Cidade da Cidade Anel (nome confuso), Eevie a encontra numa ilha no centro. Valem, com seu olho mágico, distingue a fenda como um portal para Vesallheimr, A Batalha Eterna, como suspeitado. Sem pestanejar, o grupo salta para dentro. O plano é simples: eles distraem os guerreiros (os matando) enquanto Valem fecha a fenda.

    Alguns gigantes de gelo mortos depois, Valem sela a fenda, com Luck sendo a única sobrevivente da batalha. Logo depois, Valem a mata com um feitiço poderoso, deixando o destino do grupo incerto.